A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), vai elaborar um relatório sobre a atuação da polícia nas manifestações. O ouvidor Bruno Renato Teixeira acompanhou de perto a manifestação dos professores, que acabou em confronto entre mascarados e policiais militares na última terça-feira (15) na Cinelândia, no centro do Rio.
Neste sábado (12), a presidenta Dilma Rousseff fez um balanço dos cinco pactos lançados após as manifestações em várias cidades do país. Para a presidenta, “o copo está meio cheio, com viés de alta”. Dilma está em Porto Alegre, onde anunciou investimentos em mobilidade urbana. Melhorias na área são o objetivo de um dos pactos anunciados pelo governo em julho, que também incluem saúde, educação, reforma política e estabilidade econômica.
José Serra (PSDB) defendeu, nesta quarta-feira (9), a aplicação da Lei de Segurança Nacional, promulgada em 1983, durante o regime militar, contra manifestantes envolvidos nas manifestações em São Paulo no começo da semana.
Na noite desta segunda-feira (7), dois atos, um no Rio de Janeiro e outro em São Paulo, tiveram como motivo apoio à greve dos professores no Rio e contra a truculência da polícia carioca. Milhares de pessoas saíram às ruas em protestos que começaram pacíficos, mas culminaram em atos violentos.
A direita saiu do armário. Em meio aos protestos de junho, grupos de manifestantes tomaram as ruas e as redes sociais alinhados a discursos e propostas que negavam, no tom e na forma, a vocação original das mobilizações, iniciadas a partir de uma demanda clara: a suspensão do aumento das passagens de ônibus das grandes cidades.
Por Matheus Pichonelli*, no blog Viomundo
A revista Carta Maior entrevistou Marilena Chauí e Laymert Garcia dos Santos por ocasião de debate ocorrido na USP. Marilena acredita que as manifestações podem servir “não para acordar o Brasil, mas acordar o PT”.
As manifestações de protesto popular surgiam pontualmente um pouco por todo o país, até eclodir um movimento de jovens, com maior força, em junho de 2013 em São Paulo e outras grandes cidades. A mídia tentou tirar proveito liderando um grupo de oposição ao Governo Dilma que foi logo desmascarado como baderneiro com alianças com o crime organizado.
Por Zillah Branco, especial para o Vermelho
O clima do final de semana em Salvador foi de manifestações. No sábado, 7 de setembro, além do tradicional desfile da Independência, os movimentos sociais saíram às ruas para protestar e levar suas bandeiras. Após o desfile das companhias das forças armadas do Estado, escolas e sociedade organizada, o Grito dos Excluídos colocou o bloco na rua. Entidades sindicais, organizações, centrais sindicais, populares cobraram mais saúde e educação, melhores condições e igualdade no mercado de trabalho.
Chico não posou como black bloc. A foto, na verdade, é um registro do fotógrafo João Wainer feito no inverno de Budapeste, e parte do rosto do cantor está coberta por um capuz e por um cachecol preto. A imagem foi capa da revista Trip em 2006. A foto de Caetano foi um registro feito no apartamento do Fora do Eixo no Rio de Janeiro (sede do Midia Ninja na cidade)
Por Lino Bocchini*, na Carta Capital
A segurança se preparou para o 7 de Setembro com um forte esquema na área central de Brasília-DF. Pelo menos 4 mil PMs foram colocados nas ruas. Para garantir as comemorações do Dia da Independência, alguns cometeram excessos registrados em vídeo e fotos. Na área central, manifestantes pacíficos e jornalistas foram agredidos.
Comerciantes da região central de Brasília-DF passaram o domingo (8) contando os prejuízos do embate entre policiais militares e manifestantes. Pela manhã, funcionários juntavam os cacos de vidro em uma concessionária da 502 Norte. Eles também recolhiam paus e pedras atirados por vândalos, que danificaram ao menos seis carros novos. Já um restaurante localizado no Edifício Brasília Rádio Center, também na W3, funcionou normalmente, mas com a vidraça ainda quebrada durante os protestos.