João Pessoa também foi uma das capitais brasileiras que realizou homenagem a vereadora Marielle Franco (Psol-RJ), assassinada na quarta-feira (14). De autoria de Agamenon T Sarinho o poema "Réquiem a quem luta" foi lido no ato-vigília, realizado no dia 16 de março, na capital paraibana, em homenagem a Marielle e Anderson Pedro, o motorista que conduzia a vereadora na ocasião e também foi atingido pelos tiros.
O ato integrou a “Marcha das Solidariedades – o racismo de Estado mata”, organizada por dezenas de ONGs antirracismo e de defesa dos direitos humanos que denunciam a violência policial na França. A marcha por Marielle Franco, que percorreu em uma hora e meia os pouco 2km entre a Ópera e a estação Gare du Nord, de onde saem os trens para Bruxelas e Londres, integrou o evento com uma ala específica.
Paloma Varón de Paris
Contra a ameaça da retirada de direitos do povo brasileiro e contra o desmonte da democracia, frentes, centrais sindicais, movimentos sociais, partidos políticos e sociedade civil organizada retomam uma jornada de luta contra a Reforma da Previdência com grande reação popular que promete parar o país.
“Foram alguns exemplos da unidade das ações que intensificou uma agenda de lutas por direitos neste ano. E que deve se repetir, com mais força. O estado de alerta permanece. Que venha 2018!
Por *Wil Pereira
Com o apoio da FITMETAL (Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil) e da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), a campanha “Brasil Metalúrgico” promove nesta quinta-feira, 14 de setembro, o Dia Nacional de Luta, Protesto e Greve. Estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais já definiram a agenda de atos unificados. Também estão previstos protestos no Rio Grande do Sul, Bahia e Paraná.
Jovens detidos são acusados de organização criminosa; Felipe, no entanto, realizava uma pesquisa para seu TCC.
Por Marianna Rosalles*
Editora do jornal Movimento, um dos mais importantes títulos do jornalismo alternativo, durante o regime militar no Brasil, a psicanalista Maria Rita Kehl traça o perfil de um país que, pouco mais de um ano antes, foi submetido a um golpe de Estado. Ao longo desse período, mesmo diante de um cenário de desmonte de direitos e franca repressão à mídia independente, não há grandes mobilizações nas ruas. O sentimento é de paralisia e frustração.
“Compra de votos, liberação de emendas, cargos tudo isso está explícito pelos aliados do governo, que se mantém no poder à revelia da vontade popular”, lembrou Adilson Araújo presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). O dirigente participará da vigília em São Paulo, que se soma aos atos convocados pela Frente Brasil Popular (FBP) no país. A pressão está sobre os deputados para que acolham a denúncia de corrupção passiva contra Temer.
Por Railídia Carvalho
Analistas avaliam que mobilizações de rua têm sido menores do que se esperava por causas que precisam de reflexão. Mas dificuldades atuais decorrem de erros estratégicos e problemas de comunicação.
Por Eduardo Maretti
Nesta quinta-feira (20) manifestantes se reúnem nas capitais brasileiras em protesto contra o projeto do governo Michel Temer que destrói direitos trabalhistas e conquistas sociais.
Cerca de duas mil pessoas se reuniram no centro de Recife nesta quinta-feira (20) para reivindicar eleições Diretas Já, denunciar as reformas do presidente Michel Temer e protestar contra a condenação sem provas do ex-presidente Lula, sentenciado pelo Juiz Sérgio Moro a nove anos e seis meses de prisão em processo da Lava Jato.
A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) publicou nas redes sociais nesta quarta-feira (19) uma convocação para os atos em defesa da democracia, contra reformas e pelas Diretas Já que acontecem nesta quinta-feira (20) pelo Brasil. Os atos também protestam contra a condenação na Lava Jato do ex-presidente Lula. “Tirar Lula da eleição é fraude”, afirmou a parlamentar. O ato no Rio de Janeiro acontecerá às 16h na Cinelândia.