Os 400 médicos cubanos que atuarão no Programa Mais Médicos deverão ganhar entre R$ 2,5 mil e R$ 4 mil por mês, informou nesta sexta-feira (23) o secretário adjunto de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Fernando Menezes.
Se considerarmos que a condição dos médicos cubanos que estão sendo trazidos ao Brasil é de trabalho escravo contemporâneo, como querem fazer crer alguns contrários ao programa Mais Médicos, também teremos que incluir nessa conta milhões de trabalhadores do agronegócio, da construção civil, dos serviços que recebem salários abaixo do piso ou do mercado.
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog
A prefeita de Guarujá (SP) e representante da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Maria Antonieta de Brito (PMDB), defendeu enfaticamente o programa “Mais Médicos” na audiência que a Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado realizou, esta semana, para debater o tema.
O advogado-geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, defendeu, esta semana, na Câmara a decisão do governo federal de contratar quatro mil médicos cubanos pelo programa Mais Médicos, que tem o objetivo de levar esses profissionais às áreas mais carentes do Brasil.
A maioria dos médicos cubanos (74%), que chegarão ao Brasil na próxima segunda-feira (26), vai trabalhar nas regiões Norte e Nordeste, informou nesta quinta-feira (22) o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse que a motivação que médicos cubanos trabalhem em áreas carentes do Brasil é humanitária para suprir as necessidades do país. Patriota reiterou que o acordo com os profissionais de Cuba avalia a experiência deles e o contato com a saúde da família. Ele negou que o acordo para tenha um “viés ideológico”.
Usar o sensível tema da saúde pública em Cuba tem sido uma das matrizes políticas mais frequentes de seus inimigos, apoiando-se na manipulação midiática internacional em declarações distorcidas dos mercenários USA dentro da Ilha.
Por Percy Francisco Alvarado Godoy, na Adital
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, voltou a afirmar nesta quarta-feira (7) que o governo brasileiro irá buscar acordos com governos e universidades de outros países para facilitar a vinda de médicos estrangeiros para se instalarem em regiões carentes do Brasil.
O programa Mais Médicos, lançado pelo governo federal para tentar suprir a carência de profissionais em municípios afastados dos grandes centros urbanos, tem enfrentado grande contrariedade de entidades que representam a categoria. Orientadas por um corporativismo poucas vezes visto, elas têm empreendido uma campanha vigorosa contra a proposta.
Por José Dirceu*, em Brasil 247
A empresa estatal de aviação de Cuba, a Cubana de Aviación, inaugurou no mês passado um vôo semanal direto ligando a ilha ao Brasil. O objetivo é atrair os turistas nacionais, conhecidos pelo bolso aberto no exterior. Nas próximas semanas, a rota promete ficar intensa. E não será por causa do turismo. O governo brasileiro prepara-se para abrir as portas do país a milhares de médicos cubanos.
Por André Barrocal, na Carta Capital
Somos ricos, somos cultos. Fora os imbecis corruptos”. Com este grito, diversos médicos protestavam em frente ao ministério da saúde nesta terça-feira, 30 de junho. A razão dos protestos é, principalmente, a oposição dos médicos brasileiros às propostas do governo em relação à saúde.
O médico Paulo de Argollo Mendes está no poder Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) há 15 anos. Recentemente reeleito para mais um mandato como presidente do sindicato, o triênio 2013-2015.
Por Conceição Lemes, no Viomundo