Acervo Vladimir Herzog dá acesso a vídeos, fotos e textos sobre o jornalista e docente da USP, morto em 1975
Projetos virtuais contam a história e homenageiam pessoas que morreram na pandemia para dar vida às estatísticas. Ideia é receber colaboração voluntária para adicionar histórias ou mesmo ajudar as famílias.
Em editorial publicado nesta quarta-feira (19), o jornal O Povo destaca a importância de preservar a história de Frei Tito de Alencar, cearense vítima da Ditadura Militar. No texto, o jornal afirma que a decisão de desapropriar o imóvel onde o frade morava em Fortaleza para a criação de um memorial tem grande importância.
Decreto que define a residência como bem público foi assinado na sexta-feira, data em que Tito completaria 73 anos. Espaço deve se transformar em memorial.
Fortaleza terá mais um espaço voltado aos direitos humanos, à memória e à resistência de seu povo. O compromisso de criar o Centro de Memória Frei Tito de Alencar foi anunciado pelo prefeito Roberto Cláudio na última terça-feira (11), durante audiência realizada no Paço Municipal com familiares do frade e representantes de instituições públicas. O memorial será no imóvel onde ele viveu na capital cearense.
Na semana em que se celebra o aniversário de Frei Tito de Alencar Lima, uma série de atividades marca um ato de luta e resistência em sua memória. A partir desta segunda-feira (10) ate a próxima sexta-feira (14) vai ter maracatu, roda de conversa, reisado, sarau e muitas outras atividades que reunirão artistas, amigos e familiares de defesa da memória deste cearense que foi mais uma vítima da ditadura militar.
Uma tragédia incalculável foi o incêndio no Museu Nacional na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Seu presente de 200 anos foi cortes orçamentários como resultado da política de arrocho do governo Temer. O descaso com a memória e o patrimônio cultural levou à completa destruição de seu prédio e de cerca de 20 milhões de peças.
Por Thomas de Toledo, especial para o Portal Vermelho
Talvez não houvesse sinal maior de indiferença para o escritor e memorialista pernambucano Mário Sette (1886-1950) do que andar pelo Recife sem prestar atenção. Muito mais do que um espaço de passagem, a cidade era algo para ser sentido. Uma experiência feita do presente, mas que só se tornava plena com os vestígios do passado, com a vontade de investigar e imaginar o que já se passou entre esquinas, ruas e pessoas. Andar pela cidade era, portanto, “pisar e querer adivinhar os que já pisaram”.
“Hiatus: a memória da violência ditatorial na América Latina” traz a público o tema do trauma provocado por regimes autoritários, assim, torna-se uma poderosa ferramenta de conscientização e reflexão. É dessa premissa que nasce a exposição “Hiatus: A memória da violência ditatorial da América Latina”, uma parceria do Memorial da Resistência de São Paulo com o Goethe-Institut São Paulo e o Instituto de Estudos Avançados da USP.
Hoje o dia amanheceu com uma notícia que gerou em todos nós uma dor que sufoca. O desaparecimento físico do camarada, irmão, amigo Paulo Fonteles Filho. Não há palavras para definir essa dor e essa perda.
Por Jorge Panzera*
A última vez que conversei com o Rogério Lustosa foi algumas semanas antes de sua despedida da vida. Foi aí pelo final de setembro, começo de outubro, de 1992.
Por José Carlos Ruy*
Além de atividades culturais com música, dança e teatro para crianças e adultos em praças de todas as Regionais, o Projeto Bom de Fortaleza traz, em sua 6ª edição, mais uma novidade. No sábado (21/10), a Praça General Tibúrcio e o Polo de Lazer da Sargento Hermínio receberão o memorialista e colecionador Miguel Ângelo de Azevedo, o Nirez, para uma Roda de Memórias.