O Arquivo Público do Estado do Ceará deu início em novembro de 2008 ao Projeto Memórias Reveladas – Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil (1964-1985), iniciativa da Casa Civil da Presidência da República, coordenado pelo Arquivo Nacional, com o patrocínio da Petrobras.
O dia 22 de junho na Rússia é o Dia da Memória e da Dor. Nesse dia, há 73 anos, a Alemanha fascista atacou a União Soviética sem declaração de guerra. A batalha contra o nazismo, que durou quatro anos, tornou-se a Grande Guerra Patriótica para os povos da União Soviética. Ela corresponde, pois, ao período em que a União Soviética participou da Segunda Guerra Mundial.
Colecionador incansável, Miguel Ângelo de Azevedo guarda na memória e nas prateleiras de seu arquivo décadas de história.
Pelas mãos do amigo e taxista, Augusto Pontes, morto há cinco anos, volta às ruas de Fortaleza.
A caravana do projeto “Lutas que construíram o Brasil: da Coluna Prestes à Guerrilha do Araguaia” agora está completa. O ônibus com o restante de jovens que se deslocaram de cidades de São Paulo, Minas e Distrito Federal chegou a Palmas na madruga da última quinta-feira (18). O segundo dia de atividades contou com uma programação dedicada a uma das personalidades mais marcantes da história brasileira, até hoje reverenciada por suas atividades políticas e militares.
Na data em que é marcada por um dos episódios mais tristes da história brasileira, 50 anos do golpe militar, é inegável o papel da grande e velha imprensa neste ato. Contudo, há uma luz no fatídico episódio: o papel do jornal Última Hora, único grande jornal contrário ao golpe.
Por Ana Flávia Marx
Edição especial do Sábado Resistente, realizada em parceria com o Museu da Diversidade Sexual, receberá audiência pública organizada em conjunto pela Comissão Nacional da Verdade (CNV) e pela Comissão da Verdade Estadual "Rubens Paiva" da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo para tratar da repressão sofrida pela militância Lgbt nos anos de chumbo. A atividade acontece a partir das 14h no Memorial da Resistência, na capital paulista.
Durante o ato em comemoração aos 92 anos do Partido Comunista do Brasil, a ser realizado nesta terça-feira (25/03), na Faculdade de Arquitetura da Ufba, acontecerá o lançamento do livro “Semeador de Liberdade. Wilson Furtado, vida e luta”, de autoria do poeta e vereador Everaldo Augusto (PCdoB). Neste artigo, o escritor apresenta um breve histórico da militância política de Wilson Furtado, que foi responsável por organizar uma base de apoio à Guerrilha do Araguaia no Oeste da Bahia.
O visitante estará parado lendo uma explicação e algumas luzes prontamente demarcarão um retângulo vermelho no chão. O retângulo de uma cela, como o lugar que cada sequestrado ocupava na Escola de Mecânica da Armada (ESMA). Esse lugar será, neste ano, um dos cenários disponíveis no novo espaço da memória inaugurado onde foi o primeiro cassino de oficiais da ESMA, e depois o núcleo do campo de concentração na última ditadura argentina (1976-1983).
O Brasil assinou nesta quarta-feira (29) acordo com Uruguai e Argentina que permite compartilhar documentos sobre as violações de direitos humanos ocorridas durante a ditadura militar nos três países. Assinado em Havana, Cuba, onde participavam da 2ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), o memorando de entendimento prevê que as nações desenvolvam a cooperação e o intercâmbio de informações sobre o assunto.
Em reconhecimento à luta do povo brasileiro na redemocratização do país, o vereador Evaldo Lima (PCdoB) apresentou o projeto de lei nº 373/2013, que cria o Memorial da Resistência à Ditadura Militar, celebrando a resistência civil ao Golpe Militar de 1964. A homenagem, conforme a proposta, será construída na Praça José de Alencar, no Centro de Fortaleza.
Em uma cerimônia aberta, a Universidade Federal da Bahia (UFBA) empossou, nesta quarta-feira (4/12), os nove integrantes da Comissão Milton Santos de Memória e Verdade da Universidade, criada para investigar a relação da instituição de ensino com as violações de direitos humanos cometidas durante a ditadura militar (1964-1985). O evento aconteceu no Salão Nobre da Reitoria, no Canela, em Salvador.
