Nesta sexta-feira (25), organizações de vítimas das ditaduras do Cone Sul e integrantes de organizações sociais que trabalham com a promoção dos direitos humanos nos países do Mercosul se encontram em Brasília, em evento no Ministério da Justiça, para debater e propor políticas públicas de memória, verdade, justiça e reparação na região. Os países do bloco estão caminhando de diferentes maneiras na revisão da história recente.
Uma delegação de 25 parlamentares paraguaios em visita à Câmara dos Deputados, participou de um encontro com representantes da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN). Na reunião, ocorrida esta semana, foram discutidas as intenções de estreitar laços entre os dois países e desenvolver estratégias para fortalecer o Mercosul.
O Brasil vai passar a fazer compra conjunta de medicamentos com países do Mercosul. A estratégia, formalizada em um acordo assinado nesta sexta-feira (11) em Montevidéu, no Uruguai, tem como objetivo reduzir o preço de remédios de alto custo que são usados em países do bloco. A primeira negociação começa no próximo mês, com quatro medicamentos: três indicados no tratamento de hepatite C e um para pacientes com o vírus da aids, o HIV. A expectativa é de que a aquisição seja feita já em dezembro.
Nesta terça-feira (28),o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, afirmou durante evento na sede da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM-CUT), em São Bernardo do Campo, que considera um "absurdo" os factoides lançados contra o ex-presidente Lula e criticou o que chamou de conservadorismo na imprensa em relação as acusações de que o ex-presidente teria feito lobby no exterior em benefício de empresas.
Os países do Mercosul , representados pelos Presidentes e Chefes de Estado do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Venezuela e Bolívia, divulgaram nota oficial para relembrar os 40 anos da Operação Condor. O texto diz que o objetivo é “aprofundar e avançar os processos de memória, verdade e justiça de nossos povos. A 40 anos desse operativo, estamos frente a um Mercosul decidido a coordenar políticas e ações de direitos humanos.”
Reunidos em Brasília, os líderes dos países do Mercosul definiram ações para promover maior integração comercial dentro do bloco e com parceiros externos. Durante a 48ª Cúpula do Mercosul, os presidentes acordaram, entre outras questões, diminuição de taxas, as trocas de ofertas entre o Mercosul e a União Europeia a partir do último trimestre de 2015 e a prorrogação do Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem).
Criado em 1991, o Mercosul nasce do resultado dos esforços pela integração regional e expansão comercial de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Naquele ano, os quatro países assinaram o Tratado de Assunção.
Um novo modelo de placa única de identificação de veículos do Mercosul já está aprovado e será obrigatório nos Estados partes, inclusive o Brasil, a partir de 2016, para os veículos novos, o que deverá facilitar a circulação de pessoas e o controle dos veículos que transitam no bloco formad ainda pela Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Venezuela.
Entre os principais avanços da presidência temporária do Brasil no Mercosul estão a renovação do Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem) e o encaminhamento do processo para incorporação definitiva da Bolívia ao bloco. A Presidência Pro Tempore brasileira empenhou-se em acelerar negociações e diálogos com parceiros de dentro e fora da região e trocar ofertas comerciais com a União Europeia no último trimestre do ano.
Após seis meses à frente do Mercosul, o Brasil entrega nesta sexta-feira (17) a presidência temporária do bloco ao Paraguai, durante a 48ª Cúpula de Chefes de Estado.
Nos primeiros seis meses de 2015, o Mercosul já responde pelo maior superavit comercial do Brasil, com um movimento financeiro que superou a marca de US$ 2 bilhões, sendo o principal mercado para as exportações brasileiras de manufaturados. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, um quarto dos produtos vendidos para o exterior tem o Mercosul como destino.
Ao discursar na abertura da 48ª Cúpula de chefes de Estado do Mercosul, nesta sexta-feira (17), em Brasília, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que não há espaço para “aventuras antidemocráticas” na região.