O prefeito de São José dos Campos, Carlinhos Almeida (PT), recebeu nesta quinta-feira (10) uma comissão de sindicalistas e disse que vai interceder junto aos governos estadual e federal para reverter o processo de demissões em massa da unidade da GM no município do Vale do Paraíba, interior de São Paulo.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, interior paulista, aguarda resposta do prefeito Carlinhos de Almeida (PT) a um pedido de reunião nesta quinta-feira (10) para discutir alternativas que impeçam a demissão de 1.840 trabalhadores da fábrica da General Motors. A reunião não foi confirmada pela prefeitura.
Os 380 trabalhadores da Mangels de São Bernardo paralisaram a produção da fábrica, que anunciou seu fechamento, mas ainda tem pedidos a serem entregues. A decisão unânime, tirada em assembleia realizada com todos os turnos na porta da empresa, na manhã de sexta-feira (14), é um protesto contra a desativação da planta no ABC e as demissões.
Em 7 de novembro de 1988 um capítulo marcante da história sindical, e por que não dizer do Brasil, foi escrito em Volta Redonda (RJ). Mais de 10 mil metalúrgicos enfrentaram a direção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e o Exército, reivindicando melhores condições de trabalho e salários mais dignos. A greve durou 17 dias, sendo que, nos dois primeiros dias, os trabalhadores ocuparam a empresa.
Neste sábado (27), a partir das 14 horas, metalúrgicos da General Motors farão um protesto em frente ao Pavilhão de Exposições do Anhembi, onde acontece a 27ª edição do Salão Internacional do Automóvel, na zona norte de São Paulo. O ato será para protestar contra os planos de demissões da GM no estado, que devem atingir 1.840 trabalhadores até janeiro de 2013, segundo o sindicato da categoria.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região e a General Motors (GM) fecharam acordo nesta quinta-feira (11) que prorroga até 26 de janeiro a suspensão do contrato de trabalho de 824 funcionários da fábrica da montadora no Vale do Paraíba, interior paulista. Esse acordo será votado em assembleia na próxima segunda-feira (15).
Dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, interior paulista, e da General Motors se reunem nesta quinta-feira (11), para discutir a possibilidade de cancelamento da demissão de 1.840 funcionários prevista para dezembro, por conta do fechamento do setor de montagem de veículos automotores na unidade, que deixará de produzir o modelo Classic.
Metalúrgicos de 113 empresas da região do ABC paulista conquistaram 8% de reajuste salarial, ao contrário dos grupos patronais que decidiram não conceder aumento real neste ano. O percentual inclui reposição da inflação (5,39%, de acordo com INPC acumulado até 1º de setembro, data-base dos metalúrgicos) e aumento real de salário.
Para fortalecer a unidade entre as categorias que estão em campanha salarial neste segundo semestre, as centrais sindicais promoveram na manhã desta quinta-feira (20) um ato na Avenida Paulista, na altura do número 1.400, em frente ao banco Bradesco, em São Paulo (SP). Estavam presentes metalúrgicos, bancários, carteiros e petroleiros. Categorias bastante representativas, que têm grande força mobilizadora.
Foram presos na manhã desta terça-feira (18), o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Miguel Torres, atual presidente da Força Sindical, e o secretário-geral da central, João Carlos Gonçalves, o Juruna, juntamente com outro dirigente e uma assessora. A motivação? Segundo relatos dos sindicalistas, foi pura falta de preparo dos policiais militares que passaram por cima da liberdade de expressão do trabalhador e cidadão. Confira entrevista à Rádio Vermelho.
Em assembleia realizada no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, foi decidido, no último domingo (16), que cerca de 68,8 mil metalúrgicos de São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra devem cruzar os braços a partir de terça-feira, com o objetivo de pressionar as empresas do segmento a oferecerem aumento real (acima do índice da inflação).
Os 70 mil metalúrgicos de São Bernardo e Diadema decidiram cruzar os braços a partir de terça-feira (18) nas empresas que não acordaram os 8% de reajuste propostos pela categoria, sendo 2,5% de aumento real.