O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região e a General Motors (GM) fecharam acordo nesta quinta-feira (11) que prorroga até 26 de janeiro a suspensão do contrato de trabalho de 824 funcionários da fábrica da montadora no Vale do Paraíba, interior paulista. Esse acordo será votado em assembleia na próxima segunda-feira (15).
Dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, interior paulista, e da General Motors se reunem nesta quinta-feira (11), para discutir a possibilidade de cancelamento da demissão de 1.840 funcionários prevista para dezembro, por conta do fechamento do setor de montagem de veículos automotores na unidade, que deixará de produzir o modelo Classic.
Metalúrgicos de 113 empresas da região do ABC paulista conquistaram 8% de reajuste salarial, ao contrário dos grupos patronais que decidiram não conceder aumento real neste ano. O percentual inclui reposição da inflação (5,39%, de acordo com INPC acumulado até 1º de setembro, data-base dos metalúrgicos) e aumento real de salário.
Para fortalecer a unidade entre as categorias que estão em campanha salarial neste segundo semestre, as centrais sindicais promoveram na manhã desta quinta-feira (20) um ato na Avenida Paulista, na altura do número 1.400, em frente ao banco Bradesco, em São Paulo (SP). Estavam presentes metalúrgicos, bancários, carteiros e petroleiros. Categorias bastante representativas, que têm grande força mobilizadora.
Foram presos na manhã desta terça-feira (18), o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Miguel Torres, atual presidente da Força Sindical, e o secretário-geral da central, João Carlos Gonçalves, o Juruna, juntamente com outro dirigente e uma assessora. A motivação? Segundo relatos dos sindicalistas, foi pura falta de preparo dos policiais militares que passaram por cima da liberdade de expressão do trabalhador e cidadão. Confira entrevista à Rádio Vermelho.
Em assembleia realizada no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, foi decidido, no último domingo (16), que cerca de 68,8 mil metalúrgicos de São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra devem cruzar os braços a partir de terça-feira, com o objetivo de pressionar as empresas do segmento a oferecerem aumento real (acima do índice da inflação).
Os 70 mil metalúrgicos de São Bernardo e Diadema decidiram cruzar os braços a partir de terça-feira (18) nas empresas que não acordaram os 8% de reajuste propostos pela categoria, sendo 2,5% de aumento real.
Os trabalhadores da Motorola e o Sindicato dos Metalúrgicos de Jaguariúna e Região (SindMetal) deram início às mobilizações em torno da Campanha Salarial 2012 da categoria, com data-base em 1º de novembro. Neste sábado (15), a entidade realiza assembleia de aprovação da pauta de reivindicações na sede de Jaguariúna, às 9h, e subsedes de Pedreira, às 11h, e Amparo, às 13h, com a participação dos trabalhadores de toda a base metalúrgica.
Oitenta por cento dos 70 mil metalúrgicos aderiram à paralisação de 24 horas no ABC paulista, nos turnos manhã e tarde desta segunda-feira (10). A greve temporária para pressionar as negociações com as empresas foi aprovada em assembleia na noite de quarta-feira (5), na sede do sindicato, em São Bernardo, pela categoria, com data-base em 1º de setembro. A mobilização ocorre em todo o estado de São Paulo, que tem uma base de 206,5 mil trabalhadores.
A mais longa greve do setor industrial completa 44 dias nesta segunda-feira (13). Trabalhadores da Bridgestone, em Camaçari (BA), cruzaram os braços desde 1.º de julho, protagonizando a maior paralisação desde 1979, durante 41 dias, realizada pelos metalúrgicos do ABC paulista, também por reajuste salarial, liderada pelo então metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva. A categoria reivindica 2% de aumento real e PPR de R$ 9,2 mil, acerto feito com outras empresas pneumáticas da região.
As oito fábricas da General Motors (GM) em São José dos Campos (SP) permaneceram paradas na manhã desta quinta-feira (2). Os cerca de 7.200 metalúrgicos decidiram cruzar os braços em protesto contra a possibilidade de haver duas mil demissões.
O Sindimetal-Rio realizou, no dia 1º de agosto, uma grande assembleia na porta dos estaleiros Inhaúma (ex-Ishibrás) e Sermetal. O objetivo foi apresentar as pautas dos trabalhadores, que participaram em massa da assembleia e aprovaram as reivindicações por unanimidade.