Ciente de que a agenda defendida pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) para um eventual governo é prejudicial ao povo e irá desagradar vários setores da população, o senador e dirigente nacional do PSDB, Aécio Neves, disse, nesta quarta (11), que o peemedebista "não tem que se preocupar com a popularidade".
A Executiva Nacional do PSB decidiu nesta terça-feira (10) que a direção do partido não vai indicar nem chancelar nomes para compor o ministério de um eventual governo de Michel Temer (PMDB). O partido, que orientou sua bancada a votar a favor do impeachment, evita, assim, se associar a um governo ilegítimo que terá ajudado a chegar ao poder.
O Diretório Municipal do PT na Cidade Ocidental (GO) ingressou hoje (10) com mandado de segurança, com pedido de liminar, no Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir que o vice-presidente da República, Michel Temer, caso assuma o governo com o afastamento da presidenta Dilma Rousseff, exonere e nomeie ministros.
Ex-ministro dos governos José Sarney e Fernando Henrique Cardoso, o economista Luiz Carlos Bresser-Pereira avalia que o processo de impeachment é, na verdade, um "golpe parlamentar", uma "violência contra uma presidenta eleita regularmente". Para ele, a gestão do atual vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) deverá aprofundar o ajuste fiscal e voltar a apreciar o câmbio, fazendo com que o país demore ainda mais para sair da recessão.
Para o professor de Economia da Unicamp, Pedro Rossi, a agenda apresentada até então para um provável governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) aprofunda a recessão, reduzindo emprego e renda. Em entrevista ao Portal Vermelho, ele avalia que as reformas discutidas pelo peemedebista são "nocivas ao tecido social" e "ilegítimas", uma vez que não estão sendo discutidas com a sociedade e alteram o pacto social da Constituição de 1988.
Na manhã desta segunda-feira (9), mil famílias organizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ocuparam a fazenda Esmeralda, com sede em Duartina, interior de São Paulo, a fazenda é ligada ao vice-presidente Michel Temer (PMDB).
Não importa a categoria profissional. É certo que todas sofrerão impacto, caso a proposta do Plano Temer de prevalência do negociado sobre o legislado seja levada a cabo. "Algumas mais que outras", afirma Marcos Verlaine, analista político, jornalista e assessor parlamentar do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
Sindicalistas de diversas categorias participaram, nesta quinta-feira (05), de debate promovido pela Central de Trabalhadores e Trabalhadoras de São Paulo (CTB-SP) sobre o plano Temer ou projeto Ponte para o Futuro. O encontro foi realizado no Sindicato dos Marceneiros de São Paulo, na capital paulista. A intenção foi fomentar e fortalecer o debate sobre os desafios que a classe trabalhadora terá que enfrentar a partir de um eventual governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB).
O líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), destacou, nesta quinta-feira (5), a importância da pressão popular sobre os senadores que votarão o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. De acordo com ele, o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, pelo Supremo Tribunal Federal, pode produzir mobilizações contrárias ao golpe e deve ter deixado o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) “inquieto”.
Em entrevista à GloboNews, o professor de Economia da Unicamp Guilherme Santos Mello fala sobre a agenda que o vice-presidente Michel Temer propõe para o país. Segundo ele, caso o impeachment se consolide, o peemedebista estaria à frente de um governo “impopular” e “ilegítimo”, representante e defensor de uma pauta que tem sido rejeitada nas urnas há várias eleições.
De acordo com a Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo (PRE-SP), com a condenação pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por doações de campanha acima do limite legal, o vice-presidente e comandante do gabinete do golpe, Michel Temer (PMDB-SP), está inelegível pelos próximos oito anos, contados a partir do dia 3 de maio, data da decisão.
Em uma entrevista ao Jornal Nacional, nesta terça (3), o vice-presidente Michel Temer – que continua a negociar cargos para um eventual governo pós-golpe – admitiu que não vê constrangimento em nomear políticos investigados pela Operação Lava Jato, caso assuma a Presidência. Para ele, as acusações de corrupção não são "fator impeditivo" para integrar sua hipotética equipe. O vice que articula para ser titular também voltou atrás na proposta inicial de redução de ministérios.