Acontece, nesta sexta-feira (24) e sábado (25), como parte da programação do Fórum Social Temático em Porto Alegre, mais uma etapa do processo internacional do Fórum Mundial de Mídia Livre. Desta vez, ativistas brasileiros e vindos de diversos países se reunirão para discutir a elaboração da Carta Mundial da Mídia Livre, além de debater temas como mídia pública, marcos regulatórios para uma mídia democrática e a importância da comunicação nas mobilizações de junho de 2013 no Brasil.
O amigo Beto Almeida, membro do conselho diretivo da Telesur (emissora pública criada pelo ex-presidente Hugo Chávez e bancada por vários governos progressistas da América Latina) enviou-me uma alvissareira notícia sobre o avanço da mídia alternativa na Venezuela.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
No dia 20 de janeiro de 1999, tinha início a transmissão de sinal da Rádio Câmara . A emissora nasceu como uma alternativa para que o cidadão pudesse acompanhar de perto o que acontece no Parlamento. Desde então, algumas coisas mudaram, mas sua missão permanece a mesma: aproximar o cidadão dos deputados.
“O Portal Vermelho nasce como uma oficina de si próprio. Irá se fabricando no ar, abrindo seu caminho ao andar (…) é, sobretudo, uma escolha consciente: um portal militante confia seu êxito à contribuição militante”. Essa citação foi tirada no Manifesto Vermelho, base para os bravos companheiros que ao longo destes 12 anos fizeram dessa trincheira uma referência para o embate de ideias. Essa é a inspiração que guia a Rádio Vermelho.
Por Joanne Mota*, para Portal Vermelho
Nesta terça-feira (07) a deputada estadual Enfermeira Rejane (PCdoB-RJ), a presidente do Sindicato dos Jornalistas, Paula Mairan, e o blogueiro e coordenador do Barão de Itararé Miguel do Rosário estiveram na Rádio Conexão Jornalismo para debater ao vivo o financiamento da mídia alternativa.
Não há novidade nenhuma em afirmar que os meios de comunicação no Brasil são extremamente concentrados nas mãos de algumas poucas famílias. A surpresa que nos atinge está em saber que é justamente o dinheiro público do governo federal e dos governos estaduais e municipais o principal patrocinador dessa concentração.
Por Theófilo Rodrigues*, no Correio do Brasil
Desde novembro de 2009, militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), que compõem a Via Campesina, realizam o primeiro Curso de Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo, em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC). Voltado para filhos e filhas de assentados da Reforma Agrária, o curso é composto por 44 estudantes vindos de diversos estados brasileiros.
Uma das principais ferramentas de comunicação dos trabalhadores brasileiros, o jornal O Bancário, publicação do Sindicato dos Bancários da Bahia, completa 24 anos de circulação diária no próximo domingo, 1º de dezembro. Ao longo dos anos, o jornal, que já alcança a edição nº 5.496, se firmou e ultrapassa os limites do mundo sindical.
Aconteceu em Quito, entre os dias 4 e 6 de novembro, o encontro “Democratizar a palavra na integração dos povos” que, com a participação de mais de 40 delegados e delegadas de movimentos sociais e de um amplo leque de meios populares, rádios comunitárias e até do canal venezuelano Telesur, deixou constituído o Fórum Latino-americano de Comunicação para a Integração.
Por Fernando Gómez*, na Carta Maior
A lembrança do papel informativo e de formação política da revista Cadernos do Terceiro Mundo emocionou muitos participantes do 19º Curso Anual de Comunicação do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), que ocorreu na última quarta-feira (20).
O relatório final da Subcomissão Especial da Câmara dos Deputados sobre Mídia Alternativa, da deputada Luciana Santos (PCdoB-PE), foi aprovado nesta quarta-feira (13). As propostas para tornar economicamente viável a atuação dos órgãos de mídia independente no Brasil, apresentadas pela relatora, serão encaminhadas em forma de projeto de lei pelos parlamentares da subcomissão.
Que no mercado de mídia brasileiro há uma grande concentração, aparentemente todos sabemos. Que as verbas publicitárias são divididas entre poucos veículos e entre poucas organizações, com amplo domínio da televisão, também não é novidade. Que o mercado é concentrado no eixo Rio-São Paulo, mandando às favas o preceito constitucional da regionalização da produção cultural na comunicação social, quase todos concordamos. Mas há ao menos uma novidade no horizonte.
Por Cristiano Aguiar Lopes*