Cerca de 40% de todas as mortes entre índios brasileiros registradas desde 2007 foram de crianças com até 4 anos. O índice é quase 9 vezes maior que o percentual de mortes de crianças não indígenas da mesma idade, que fica em 4,5%.
Segundo evidencia o relatório do Grupo de Estudos de Economia Nacional e Popular (Geenap) e baseado em dados estatísticos oficiais de cada país, Argentina, Brasil e Uruguai foram os que reduziram mais fortemente os indicadores de mortalidade infantil na última década.
Cuba terminou 2013 com uma taxa de mortalidade infantil de 4,2 por cada mil nascidos vivos, o número mais baixo da história da ilha, informaram nesta quinta-feira (02/01) os veículos de imprensa do país.
O esforço do Brasil para combater a mortalidade infantil (até 5 anos de idade) é citado como exemplar em relatório divulgado nesta quarta-feira (23) pela organização não governamental (ONG) Save the Children. Segundo o relatório, isso se deve à prestação sistemática de programas de imunização, aos cuidados de saúde voltados para comunidades carentes e a melhorias em saneamento básico.
A mortalidade infantil no Brasil caiu 77% entre 1990 e 2012, de acordo com o Relatório de Progresso 2013 sobre o Compromisso com a Sobrevivência Infantil: Uma Promessa Renovada, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
A maior redução nas taxas de mortalidade infantil no Brasil é uma das principais consequências do Programa Bolsa Família, que completa dez anos de existência, de acordo com a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.
O Ceará foi o segundo estado do Brasil que mais reduziu a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) entre 1980 e 2010. Em 30 anos, deixaram de morrer no Estado 91,8 crianças menores de um ano para cada mil nascidas vivas, número menor apenas que o da Paraíba, que em 2010 evitou 94,2 mortes em relação a 1980.
De acordo com dados das Tábuas de Mortalidade do Ministério da Saúde, baseadas no Censo do IBGE de 2010 e divulgada nesta sexta-feira (02.08), a Bahia registrou a quinta pior colocação em mortalidade infantil entre os estados brasileiros. Foram registradas 23,1 mortes de crianças por mil nascidas com idade de até um ano. Alagoas teve a pior média, com 30,2 mortes por mil nascidos; e Santa Catarina apresentou o melhor índice, com 9,2 mortos por mil.
A expectativa de vida do brasileiro cresceu 11,24 anos entre 1980 e 2010. O crescimento entre as mulheres ficou em 11,69 anos, enquanto entre os homens a elevação atingiu 10,59 anos. Já a mortalidade infantil no Brasil caiu de 69,1% em 1980, para 16,7% em 2010, o que representa queda de 75,8%.
O deputado João Ananias (PCdoB-CE) participa como palestrante da 3ª Conferência Mundial “Women Deliver” que será aberta nesta terça-feira (28), prosseguindo até quinta-feira (30), no Centro de Convenções de Kuala Lumpur, na Malásia. Convidado do Fórum Parlamentar: Êxitos, Desafios e Obstáculos para Avançar pela Saúde e os Direitos das Mulheres e das Meninas, ele vai falar sobre o papel que o parlamento exerce na fiscalização das políticas de saúde das mulheres.
O número de bebês que morrem anualmente antes de completar o primeiro mês tem aumentado no mundo, apesar de uma redução no número global da mortalidade infantil. A estimativa é que ocorram todos os anos cerca de 3 milhões de mortes, principalmente na Ásia e África, segundo especialistas de 50 países, reunidos em Joanesburgo (África do Sul). O percentual de mortes de bebês subiu de 36%, em 1990, para 43%, em 2011, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Entre 1998 e 2008, a queda da mortalidade na infância fez o Brasil salvar 26 mil vidas de crianças, segundo relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). No mesmo período, o Ceará reduziu em 48% o total de óbitos na faixa etária até 9 anos de idade, caindo de 5.195 em 1998 para 2.704 em 2008.