O trabalhador rural Rosenilton Pereira de Almeida, de 44 anos, foi executado a tiros na noite da última sexta-feira (7) em Rio Maria, que fica distante cerca de 70 km de Pau D’arco, onde dez trabalhadores rurais foram assassinados no dia 24 de maio.
Depois do sucesso da Greve Geral do dia 28 de abril, quando o Brasil parou contra as reformas trabalhista e previdenciária do governo ilegítimo de Michel Temer, diversas categorias de trabalhadores devem cruzar os braços novamente na próxima sexta-feira (30).
O assassinato de dez trabalhadores rurais durante ação policial na Fazenda Santa Lúcia, em Pau D’Arco, no Pará, completa um mês neste sábado (24). Entre os mortos, estava a presidenta da Associação dos Trabalhadores Rurais Nova Vitória, Jane Júlia de Oliveira. As investigações do crime, ocorrido no dia 24 de maio, estão em andamento, mas análises preliminares já ajudam a desmontar a tese de confronto usada pelos policiais militares para justificar as mortes.
Dezenas de militantes do Movimento dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST) formaram a Brigada de Solidariedade Che Guevara, que há duas semanas tem realizando ações de urgência em solidariedade às famílias atingidas pelas enchentes em Pernambuco.
Nesta quarta-feira (24), movimentos populares de todo o Brasil ocuparam a capital federal com o objetivo de manifestar oposição às reformas trabalhista e previdenciária, pedir a saída do presidente Michel Temer diante das denúncias reveladas na delação premiada do executivo da JBS, Joesley Batista, e exigir a realização de eleições diretas.
João Pedro Stedile, dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Frente Brasil Popular, analisa em entrevista o cenário político brasileiro, o papel da Globo, as divisões no campo golpista e fala sobre a necessidade de construção de um governo de transição e da construção de um projeto popular para o Brasil.
Diante da intensificação da violência no campo, o Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), em conjunto com organizações da sociedade civil e órgãos públicos de atuação em defesa dos direitos humanos, realiza no próximo dia 23 de maio (terça-feira), às 14h, no Memorial do Ministério Público Federal (MPF), em Brasília, o ato denuncia “Por direitos e contra a violência no campo”.
O Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST) lançou uma nota defendendo que Israel seja obrigado a cumprir a Resolução 194 da ONU, que garante o direito de todos os refugiados palestinos retornarem para suas terras. Desde o último dia 17, mais de 1300 prisioneiros palestinos iniciaram uma greve de fome coletiva por tempo indeterminado.
“Veja como as coisas casam. Logo adiante tem a lei da estrangeirização das terras”, declarou Alberto Broch, presidente da Confederação Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais e Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag). O tema da conversa com Alberto é a Medida Provisória 759/2016 da Regularização Fundiária e que tem sido contestada pela entidade, que afirma que o texto “pode legalizar grileiros”.
A Medida Provisória (MP) 759/2016, que estabelece novas diretrizes legais sobre a regularização de terras urbanas e rurais no país pode ser apreciada a qualquer momento pela Câmara de Deputados. A matéria já consta na pauta desta semana da Câmara e tramita em caráter de urgência.
“Não estamos aqui para acompanhar uma audiência, mas sim para defender a democracia, os direitos do povo trabalhador e o direito do Lula ser candidato a presidente”. Foi assim que João Pedro Stédile, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), definiu o sentido do acampamento inaugurado nesta terça-feira (9), em Curitiba, na véspera do depoimento do ex-presidente Lula ao juiz Sérgio Moro, nesta quarta-feira (10).
Foram quatro dias de intensa movimentação no Parque da Água Branca, em São Paulo, 170 mil pessoas passaram pela 2ª edição da Feira Nacional da Reforma Agrária, que comercializou mais de 280 toneladas de produtos vindos dos acampamentos e assentamentos de todas as regiões do país.