Os dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT) apontam que, em 2009, havia 36 acampamentos e foram feitas 290 ocupações de terras. No ano anterior, em 2008, havia 40 acampamentos e foram realizadas 252 ocupações de terra.
João Pedro Stédile, afirma que a reforma agrária andou a passos lentos com Lula e aposta que Dilma Rousseff faça mais pelo campo. Stédile é duro com o agronegócio, crítico da imprensa, irônico e firme com os Estados Unidos, mas cuidadoso quando fala do que foi o governo Lula e do que poderá vir a ser a gestão Dilma Rousseff. Reafirma, enfaticamente, que o MST não recebe dinheiro do governo e nem se considera partícipe dele. Admite decepções, mas se diz esperançoso com as perspectivas de futuro.
De um galpão com teto de zinco e paredes de madeira os sons da batucada tomam conta da Comuna Urbana Dom Hélder Câmara do MST, em Jandira, Grande São Paulo. Dentro do local onde nos dias de semana funciona a creche, os assentados, acampados e amigos do movimento se apoderam dos agogôs, caixas, tamborins, repiliques, surdos e se preparam para mais um carnaval popular pelas ruas de Jandira.
Por Nina Fideles, para a Revista Forum
O vereador do PCdoB, Camilo de Lelis Fernandes, de Campo do Meio, no Sul de Minas foi ameaçado de morte, em frente ao Batalhão Policial na cidade, pelo fazendeiro Jovane Filho de Souza Moreira e dois comparsas. A ameaça aconteceu neste segunda-feira (21) quando Juninho, como é conhecido, entrou na frente do carro do vereador e na presença de várias testemunhas, de arma na cintura, disse: “você vai morrer agora porque o seu povo invadiu a Usina de meu pai”.
Noite de 13 de fevereiro. Assistia distraidamente o Fantástico, programa de maior audiência do fim de domingo da televisão. Entre amenidades diversas, de repente começa uma matéria que duraria longos minutos com o objetivo exclusivo de criminalizar os sem-terra. A reportagem usou como mote o estado do Mato Grosso. Várias autoridades foram escolhidas como fontes para atacar o movimento de luta pela reforma agrária.
Por Emanuel Cancella*, no site do MST
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) reconhece com restrições os avanços na questão agrária e na distribuição de renda nos últimos anos. Para Gilmar Mauro, da coordenação nacional do movimento, a evolução ocorreu sem a necessária diminuição da concentração fundiária e a alteração do modelo de exploração do solo o que, para o MST, põe em risco os recursos naturais.
Cerca de 15 mil trabalhadores metalúrgicos participaram, na manhã desta quarta-feira (9), de paralisações organizadas pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes pela correção da tabela do Imposto de Renda, pelo aumento do salário mínimo para R$ 580 e por aumento real para as aposentadorias e pensões de valor acima do mínimo. As manifestações foram convocadas diante da falta de um acordo com o governo sobre estas reivindicações.
A Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) afirma não haver surpresa na decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que determinou o trancamento da ação movida contra integrantes da organização pela ocupação, em 2009, de fazenda no interior do estado. O movimento pretende agora ampliar as ações de denúncia de grilagem de terra pela empresa.
Secretária de Justiça vai a Brasília pedir verbas para assentamentos no estado. Em entrevista à TV Estadão no início de janeiro, ela havia dito que "algumas reivindicações do MST são justas".
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou o trancamento do processo instaurado contra integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) por ocupação, em 2009, de fazenda da fabricante de sucos Cutrale. O objetivo da ocupação era denunciar que a fazenda Capim, entre os municípios de Iaras, Lençóis Paulista e Borebi, estava em terras griladas, de propriedade da União, que foram utilizadas ilegalmente durante cinco anos pela empresa.
As maiores organizações que representam os movimentos social, sindical e estudantil do país planejam a elaboração de uma agenda conjunta, a ser oferecida à presidente Dilma Rousseff. Nela, constarão as prioridades pelas quais o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), as centrais sindicais – sobretudo a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) – e a União Nacional dos Estudantes (UNE) brigarão juntos.
O Brasil se transformou desde 2007, no maior consumidor mundial de venenos agrícolas. E na ultima safra as empresas produtoras venderam nada menos do que um bilhão de litros de venenos agrícolas. Isso representa uma media anual de 6 litros por pessoa ou 150 litros por hectare cultivado. Uma vergonha. Um indicador incomparável com a situação de nenhum outro país ou agricultura.
Por João Pedro Stédile*