A partir do questionamento sobre a necessidade ou não das mulheres terem direitos iguais ao homens, a deputada estadual Manuela D‘Ávila (PCdoB-RS) falou em vídeo sobre o porquê do 8 de Março como Dia Internacional da Mulher e da luta feminista. Manuela debate questões como violência contra a mulher, direitos políticos, educação machista e trabalho. Com humor e criatividade, a deputada comunista discute esses temas que estão no centro da lutas das mulheres.
Milhares de mulheres em todo o mundo fizeram nesta quarta-feira, 8 de março, uma greve para mostrar a necessidade de políticas que combatam a violência de gênero e o machismo, além de pedir a equiparação de direitos. Em ao menos 40 países – como Coreia do Sul, Polônia, Brasil, Estados Unidos, Ucrânia, Paraguai e Argentina – houve paralisações e protestos.
"A mobilização de mulheres vai ecoar, vai ser mais forte a cada dia. Hoje é um ponta pé inicial… E daqui para frente seguiremos em marcha", afirmou a vice-presidenta da CUT, Carmen Foro, durante a mobilização feminina na Praça da Sé, em São Paulo, nesta quarta-feira (8), por conta do Dia Internacional da Mulher.
A médica geriatra Julieta Palmeira tem uma ininterrupta trajetória de atuação política e profissional desde os tempos em que era estudante. Dinâmica e disposta, está sempre envolvida numa ação importante, sem nunca abrir mão de sua atividade profissional. Neste 8 de março o Portal Vermelho apresentada um perfil dessa baiana arretada que hoje exerce com brilhantismo a função de Secretária de Política para as Mulheres da Bahia.
Durante um ato na Praça da Sé, no centro de São Paulo, por conta do Dia Internacional da Mulher, Rosina Conceição , coordenadora da União Brasileira de Mulheres, falou sobre a importância de se lutar por mais direitos para as mulheres e, principalmente, lutar contra a retirada dos direitos já existentes.
Neste simbólico 8 de março do ano de 2017, em todo o mundo, as mulheres decidiram fazer movimentos para mostrar como ficaria “um mundo sem mulher”. Greves, protestos de rua, mobilizações nas redes sociais serão a forma com que, as vozes roucas das mulheres “esgotadas” de tanto resistir falarão ao mundo.
Para a economista e professora da USP Leda Paulani, mudanças propostas por Temer penalizam ainda mais as mulheres de baixa renda, que dificilmente vão conseguir se aposentar.
A primeira mulher aviadora brasileira foi a paulista Teresa de Marzo. Era filha de industrial italiano que não concordava com as ideias aeronáuticas da jovem. Para realizar o sonho de voar, usou as economias particulares para pagar um curso de aviação.
Nunca se debateu tanto sobre os direitos das mulheres. E em semana de dia Internacional da Mulher não pode ser diferente. O futebol, assim como as mulheres, nos fascina, tira do sério e leva à loucura há anos. Mas nada mudou tanto quanto o papel da mulher, dentro e fora das quatro linhas.
Guadalupe Carniel*
O Dia Internacional da Mulher, lembrado nesta quarta-feira (8), deverá ser marcado por paralisações de mulheres em pelo menos 30 países. A ideia é fazer uma greve geral, para reforçar a importância do papel das mulheres no mercado de trabalho e na sociedade.
A secretária nacional de mulheres do PCdoB Liége Rocha afirmou que para seu partido o protagonismo das mulheres é fator preponderante para as transformações que o Brasil necessita. Neste sentido, as comunistas defenderão, neste 8 de março, a democracia, a Constituição e os diretos das mulheres postos em risco pelas reformas trabalhista e previdenciária. Para Liége, a verdadeira democracia só será conquistada quando for superada a sub-representanção das mulheres nos espaços de poder.
As mulheres do Congresso Nacional vão parar nesta quarta-feira, oito de março, por nenhum direito a menos. As servidoras se unem às mulheres de 43 países para denunciar a violência e a desigualdade de gênero no mundo, e contra a Reforma da Previdência. No Brasil, haverá manifestações em 21 capitais e outras 40 cidades.