Em 24 de fevereiro de 1932, após forte pressão de feministas, o então presidente Getúlio Vargas sancionou o voto das brasileiras. O direito era reservado somente às casadas (com autorização dos maridos), às viúvas e solteiras cuja renda advinha de seus próprios esforços. Apenas em 1934 essas limitações acabaram. O caminho é longo e a batalha é diária, mas seguimos na luta pelos direitos femininos plenos. Para a deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), a Câmara, infelizmente, não está nesse patamar.
“Quando uma mulher entra na política, muda a mulher… …quando muitas mulheres entram na política, muda a política.” Michelle Bachelet (presidenta do Chile)
Por Gislane Caresia*, para o Portal Vermelho
A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) anunciou, em discurso no plenário da Câmara, nesta terça-feira (23), a posição do PCdoB contrária à aprovação da emenda que retirou a perspectiva e a orientação de gênero da criação do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos. A posição foi aprovada pelo Seminário Nacional sobre o Emancipacionismo da Mulher e a Identidade de Gênero, no final de semana, em Salvador.
A secretária da Mulher Trabalhadora da CTB, Ivânia Pereira, diz que a aprovação do Projeto de Lei do Senado 332/2015, da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) é essencial para o avanço da democracia no país.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) comunicou em Plenário que a bancada feminina no Senado faz reunião nesta terça-feira (23) para definir as prioridades para este ano e também a pauta do mês de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher.
O Conselho Nacional dos Direitos da Mulher publicou na sexta-feira (19) uma nota sobre a recente alteração na política nacional de direitos humanos feita pela bancada conservadora no Congresso Nacional.
Infelizmente, nos dias atuais ainda existe muito o que se discutir sobre como melhorar a participação das mulheres na vida política nacional e em como criar mais oportunidades para que elas se envolvam cada vez mais.
A aprovação da proposta do PRB retirando do texto-base já aprovado da Medida Provisória 696/15 a expressão “da incorporação da perspectiva de gênero” gerou críticas do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, divulgadas em nota pública nesta sexta-feira (19). A mudança na expressão, que constava das atribuições do recém-criado ministério, também foi duramente rebatida por parlamentares na votação da matéria na tarde de quinta-feira (18).
Você já ouviu dizer que ciência não é coisa de menina? Que as garotas não levam jeito para matemática? Que só os meninos podem ser cientistas? Se ouviu, preste atenção: isso tudo é mentira – e das brabas! Na verdade, as mulheres têm, sim, muito talento para a ciência e vêm lutando há décadas para mostrar isso. Hoje, muitas delas têm funções e cargos importantes em diversas áreas, como o estudo dos mistérios do universo e dos segredos de outros planetas.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) criticou, nesta sexta-feira (19), em Plenário, a possibilidade de igualar a idade de aposentadoria entre homens e mulheres que está sendo discutida na proposta de reforma de Previdência do governo. A senadora opinou que é contra a discussão da reforma nesse momento, mas que não fugirá ao debate caso o governo envie a proposta ao Congresso.
Em votação realizada nesta quinta-feira (18), o Plenário da Câmara optou pela supressão do termo “incorporar a perspectiva de gênero” do projeto que definia as tarefas da Secretaria da Mulher do governo federal.
Projeto que dá às mulheres o direito de prestar o serviço militar está na pauta da reunião de quinta-feira (18) da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado e será votado em caráter terminativo.