A situação política no Egito entrou numa rota de radicalização nesta quarta-feira (2), depois que defensores do ditador Hosni Mubarak invadiram a praça Tahrir, no centro do Cairo, provocando um confronto com os militantes da oposição que estão concentrados no local. O conflito começou pela manhã e à tarde já se contavam pelo menos um morto e mais de 600 pessoas feridas.
Os protestos que se espalharam pelo mundo árabe nos últimos dias promoveram mudanças políticas em mais um país da região. O rei Abdullah, da Jordânia, destituiu seu primeiro-ministro, Samir Rifai, para tentar acalmar os ânimos da população, que foi às ruas para protestar contra o governo. O efeito dominó que levou o povo às ruas em busca de reformas democráticas começou na Tunísia e agora se espalha para outras nações.
O Partido Comunista Egípcio divulgou terça-feira (1) uma declaração sobre os acontecimentos em curso no país, classificadas como revolucionários. Divulgado antes do discurso em que o ditador Mubarak anuncia sua decisão de continuar no poder até as eleições previstas para setembro (às quais diz que não pretende concorrer) o documento defende a imediata renúncia do testa de ferro americano, denuncia as manobras do imperialismo e defende a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte.
Parece que os dias do regime ditatorial de Hosni Mubarak estão contados. A manifestação convocada pela oposição pela democratização do Egito reuniu cerca de 2 milhões de pessoas nesta terça-feira (1) na Praça Tahrir e em seus arredores, no centro do Cairo, ultrapassando a meta de 1 milhão estabelecida pelos organizadores, de acordo com a TV árabe Al-Jazeera.
Por Umberto Martins
O déficit no orçamento dos Estados Unidos deverá chegar ao valor recorde de US$ 1,48 trilhão (cerca de R$ 2,47 trilhões) neste ano, segundo um relatório divulgado nesta quarta-feira pelo Escritório de Orçamento do Congresso.
"Enquanto a democracia não for instaurada, as manifestações devem continuar", diz Arfaovi Ali, membro do Partido do Movimento Democrático Socialista
As grandes potências não gostam das perturbações políticas que escapam ao seu controle e contrariam seus planos. Os acontecimentos que desde há um mês fazem vibrar a Tunísia não escapam a esta regra, muito pelo contrário.
Por Thierry Meyssan [*]
Começa hoje, na cidade de Davos (Suíça), a 41ª edição do Fórum Econômico Mundial. Liderado por representantes das multinacionais, o evento deve reunir cerca de 2,5 mil pessoas para debater os desdobramentos da crise mundial do capitalismo, deflagrada pela recessão iniciada no final de 2007 nos EUA, e outros temas da conjuntura.
Por Umberto Martins
A vacilante e desigual elevação na oferta de empregos está dificultando a recuperação geral da economia e o desemprego deve continuar próximo a níveis recordes neste ano, de acordo com previsões feitas pela Organização Internacional do Trabalho nesta terça-feira (25) em Genebra.
O Hamas afirmou nesta segunda-feira que os documentos revelados pela rede Al-Jazeera sobre as negociações israelo-palestinas em 2008 mostram “o envolvimento” da Autoridade Palestina nas “tentativas de liquidar a causa palestina”.
Pouco depois da revelação de novos documentos vazados ao WikiLeaks, autoridades palestinas negaram que tenham oferecido a Israel boa parte da cidade velha de Jerusalém, como indicariam os papéis divulgados no domingo pela TV árabe Al-Jazeera.
Os jornalistas tunisinos, silenciados e amordaçados sob o regime do presidente deposto Ben Ali, levam a cabo sua própria "Revolução do Jasmim", assenhoreando-se da linha editorial nas redações, sem, por enquanto, exigir a saída de sua direção.