Depois de passar meses em intensa campanha contra a presidente Dilma Rousseff, a Rede Globo de Televisão tentou um fazer mea-culpa, já na noite de sua fatídica derrota eleitoral, com uma reportagem emocionada sobre os antepassados da presidente eleita. Da Bulgária, país natal do pai de Dilma, entrevistou parentes distantes e revelou o entusiasmo do país que vibra com a eleição de sua descendente no Brasil. Fica a pergunta: até quando vai durar a mea-culpa da Globo?
Autoridades das maiores economias da América Latina e da Ásia criticaram nesta quinta-feira a decisão do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de injetar centenas de bilhões de dólares na economia norte-americana a pretexto de estimular o crescimento.
A recuperação global está perdendo força e existe uma ameaça de recaída. O prognóstico desanimador foi traçado segunda-feira (1) pela Moody's Analytics – braço de análises da agência de classificação de risco -, que também apontou que o ciclo de ajuste da economia mundial está "incompleto".
Quando vários analistas do mundo ocidental se empenham em afirmar uma unidade política na recuperação econômica, a Cúpula da União Europeia (UE) concluiu seus trabalhos nesta sexta (29) exibindo fortes contradições internas.
Com o esclarecimento de que o anúncio está desvinculado de ameaças proferidas ontem supostamente por Osama bin Laden, o ministro de Defesa da França, Hervé Morin, anunciou a retirada de suas tropas do Afeganistão em 2011.
Os governantes da União Europeia (UE) formalizaram nesta sexta-feira um acordo para endurecer as regras de disciplina fiscal da zona do euro com o objetivo de proteger o bloco de uma nova crise de débito. É sinal de mais arrocho e ofensiva contra a classe trabalhadora no velho continente.
Reza a história que, pouco antes da grande Revolução Francesa de 1789, quando a rainha Maria Antonieta foi informada de que o povo faminto de Paris se manifestava nas ruas pedindo pão, terá respondido: “se não têm pão, comam brioches”. O espírito de Maria Antonieta está de volta, nos salões do grande capital e dos governos ao seu serviço.
Por Jorge Cadima*
"Se a China assumisse a liderança, o processo se destravaria. É isso que a Europa deveria fazer: trazer a China para liderar. Não adianta esperar pelos Estados Unidos. Os EUA estão paralisados, lamento reconhecer." A sugestão contundente para que as negociações por um acordo internacional do clima voltem a andar é do economista americano Jeffrey Sachs.
Venezuela e Siria fortalecem suas relações comerciais com a terceira visita de Hugo Chávez a Damasco, onde terá um encontro com o presidente Bashar al-Assad.
As negociações sobre mudança climática não avançaram em nada nos últimos 5 anos devido à atitude das grandes potências capitalistas "que atrasam o problema mais crucial tentando impor discussões secundárias", disse neste sábado (9) o chefe da delegação chinesa na rodada de negociações de Tianjin, Su Wei.
O governo social-democrata de Portugal, liderado pelo primeiro-ministro José Sócrates, está impondo ao país um ajuste fiscal que não só sacrifica os interesses dos trabalhadores como está conduzindo a economia do país ao caminho da recessão.
As pressões para que a China altere sua política cambial e permita uma maior valorização da sua moeda, o iuan, foram mais uma vez rechaçadas pelo governo comunista do país. Autoridades chinesas avaliam que se fizeram o que os Estados Unidos, a União Europeia e o FMI querem, uma apreciação cambial entre 20 a 40%, a economia pode entrar em recessão e isto não será bom para o mundo.