O tributo ao ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, que morreu na última quinta-feira (5), reúne o maior número de chefes de Estado da história. O recorde atual foi registrado no funeral do papa João Paulo II, em 2005, com a presença das autoridades máximas de 70 países. De acordo com o governo da África do Sul, mais de 90 chefes de Estado confirmaram presença e o número ainda não foi fechado.
A presidenta Dilma Rousseff fará um tributo nesta terça-feira (10), durante cerimônia ecumênica em homenagem a Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, falecido na última quinta-feira (5). O tributo ao primeiro presidente negro da África do Sul e líder da luta contra a segregação racial no país será no estádio de Soweto, em Johanesburgo, a partir das 11h, horário local.
A presidenta Dilma Rousseff embarcou nesta segunda-feira (9) para a África do Sul, onde deve acompanhar o funeral do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, que morreu na última quinta-feira (5), vítima de complicações respiratórias.
As circunstâncias que rodearam a vida de Nelson Mandela estiveram ligadas tanto à Guerra Fria e a ditadura argentina como à transição democrática. A Organização das Nações Unidas avançou na luta pela liberação de Mandela e contra o apartheid pela pressão crescente dos países que ganhavam sua independência e o apoio popular nos países centrais.
Por Martín Granovsky*, no Página/12
Segundo informações da televisão estatal de Cuba, divulgadas neste domingo (8), o presidente, Raúl Castro, liderará a delegação do país que vai participar dos funerais do líder sul-africano Nelson Mandela. Castro viajará para a África do Sul acompanhado pelo ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, e pelo embaixador Carlos Fernández de Cossío.
Sua grandeza sempre repousou em sua candidez e modéstia, virtudes capazes de fazer Nelson Mandela desprender-se de títulos e cargos em pleno auge de sua vida política, ou romper o protocolo para posar junto a jornalistas.
Por Ulises Canales*
Afirmando estar profundamente consternada pela morte de Nelson Mandela na última quinta-feira (5), a presidenta do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes, emitiu nota em que ressalta que o líder sul-africano sempre se mostrou solidário às grandes causas da humanidade. Leia a íntegra.
A África do Sul está se preparando para a chegada de uma onda de líderes mundiais para as cerimônias em homenagem e para o enterro de Nelson Mandela, enquanto milhares de seus admiradores continuaram se dirigindo a locais em todo o país neste sábado (7) para prestar seu tributo ao ícone da luta contra regime de segregação racial apartheid.
Em nota emitida sobre o falecimento do líder Nelson Mandela, o Partido Comunista Sul-africano (PCSA), ressalta as suas qualidades de combatente e construtor da unidade popular. Mandela foi, além de membro do Congresso Nacional Africano, partido que conduziu a luta pela libertação nacional e o apartheid, dirigente do Partido Comunista até 1962, quando foi encarcerado.
Em tributo a memória de Nelson Mandela, o Portal Vermelho reproduz uma publicação da revista Carta Capital, de um discurso realizado pelo líder sul africano em visita a Matanzas, em Cuba, no dia 26 de julho de 1991, data comemorativa do 38º aniversário do assalto ao quartel de La Moncada. Leia abaixo:
Em entrevista à Rádio Vermelho, na tarde desta sexta-feira (6), o secretário de Finanças do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) lembrou a visita que Nelson Mandela, líder da África do Sul falecido nesta quinta-feira (5), fez ao brasil em 1991, quando foi recebido por parlamentares do partido e recebeu o título de cidadão paulistano, honraria sugerida na época por Nolasco, então vereador do partido no município.
Da redação, com agências
Depois de permanecer em “estado vegetativo” desde 26 de junho, o líder sul-africano Nelson Mandela morreu nesta quinta-feira (5). Internado por meses, o seu aniversário de 95 anos, em 18 de julho, foi comemorado entusiasticamente pelo mundo afora, todos à espera de um milagre que mantivesse vivo um dos grandes heróis da humanidade.