Quando o presidente de Cuba, Raúl Castro, foi informado da morte de Nelson Mandela, nesta quinta-feira (5), enviou imediatamente ao atual presidente da África do Sul, Jacob Zuma, uma mensagem de pêsames, por meio da qual declara que o líder da luta contra o apartheid será lembrado "pela altura do seu exemplo e pela grandeza de sua obra".
"A obra de Mandela sobreviverá. Ele lutou convicta e obstinadamente pela libertação do seu povo e pela edificação de uma África do Sul democrática e justa, livre do “apartheid”, afirmou o presidente Nacional do PCdoB, Renato Rabelo, ao destacar a vida e luta do líder sul-africano Nelson Mandela
Em 1991, a população da Bahia convidou Nelson Mandela, um dos maiores nomes da luta pela igualdade racial no mundo, para uma visita ao estado. Mandela, que tinha acabado de sair da prisão, onde permaneceu por 27 anos, aceitou e levou para a Praça Castro Alves, no dia 3 de julho daquele ano, mais de 150 mil pessoas, que foram ao local para reverenciá-lo.
Mandela: Longa Caminhada até a Liberdade recebeu elogios do público sul-africano, que correram para ver sua estreia
Nelson Mandela, que nesta quinta-feira (5) partiu para a eternidade. Foi um lutador contra a opressão racial, pela liberdade do povo e pela igualdade entre os homens.
Os sul-africanos despertaram nesta sexta-feira (6) sem o seu herói da luta contra a apartheid. Nelson Mandela faleceu na noite de quinta-feira (5), aos 95 anos, na sua casa em Pretória. Os compatriotas de Madiba se concentraram para homenageá-lo. Bandeiras a meio mastro, canções, orações e lágrimas deram o tom da despedida ao ícone da paz mundial.
No contexto das homenagens ao líder mundial pelo humanismo e pela luta contra a segregação, Nelson Mandela, que faleceu na quinta-feira (5), aos 95 anos, o portal de notícias BuzzFeed fez uma compilação de declarações do ex-presidente sul-africano “que você não verá na mídia dos Estados Unidos”. Além disso, o portal também separa algumas das citações que ficaram mais consagradas.
Em uma edição de homenagem e reconhecimento, José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho, dedicou o programa o Ponto de Vista à memória de Nelson Mandela, líder sul-africano que faleceu aos 95 anos, nesta quinta-feira (5), após uma trajetória aguerrida contra o regime de segregação racial.
O mundo despertou mais triste nesta sexta-feira (6), após a morte de Nelson Mandela, aos 95 anos. O ex-presidente da África do Sul foi um dos maiores expoentes da luta contra o apartheid. Madiba, como era chamado em seu país, celebrou a sociedade livre e democrática na qual as pessoas pudessem viver em harmonia e com oportunidades iguais. Seu legado foi ressaltado por personalidades e líderes mundiais, que se pronunciaram a respeito dessa inegável perda da humanidade.
A morte do líder sul-africano Nelson Mandela, aos 95 anos, é lamentada pelo movimento negro brasileiro. Para a Direção Nacional da União de Negros pela Igualdade (Unegro) "essa é uma grande perda para a luta pela liberdade no mundo, porém deseja ao grande lider paz, serenidade e agradecimento como exemplo único nessa trajetória contra a discriminação."
A figura de Mandela permanece como a do maior líder popular africano, porque tocou no tema essencial de todo o período histórico da colonização: a escravidão.
Por Emir Sader, Carta Maior
Em 2004, o Centro Nelson Mandela de Memória foi lançado pelo ex-presidente sul-africano, que morreu aos 95 anos, nesta quinta-feira (5), após uma vida inteira de luta contra o regime de segregação racial que o levou à liderança de um povo e à admiração mundial. Sua trajetória de vida e empenho na reconciliação nacional e no diálogo pela justiça social, com influência direta na luta global pelos direitos civis e sociais, temas do memorial, são também o foco da mídia internacional nesta sexta (6).
