Diante de qualquer política de amparo aos mais necessitados, grita-se populismo.
O golpe reergueu o padrão econômico neoliberal demolido pelos governos dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Apesar da retórica a favor do crescimento, as políticas propostas pelos golpistas não levarão à recuperação da economia.
Há uma aula de neoliberalismo puro sangue no Youtube. Ela está na veiculação da entrevista com Geraldo Alckmin no programa Roda Viva desta segunda-feira (23).
Por José Carlos Ruy*
Trabalhar sem proteção social durante a vida laboral e não se aposentar na velhice é a condição de vida predominante para mais de 23 milhões de brasileiros e brasileiras que trabalham como autônomos ou conta própria.
Por Clemente Ganz Lúcio*
Recessão, crise econômica e requalificação do Estado são alguns dos jargões que têm ganhado as capas de jornais e ocupado espaço no debate público em todo o mundo, mostrando que o debate da austeridade está na ordem do dia. Depois das graves recessões na Grécia, Irlanda, Portugal, Chipre e Espanha no final da primeira década do novo milênio, de 2015 para cá é o Brasil a bola da vez.
"A verdade é que as leis do mercado favorecem sempre as elites econômicas que o controla. A maioria dos brasileiros é refém dos reflexos do controle dos preços pelo mercado e da avidez com que o capital estrangeiro avança sobre a riqueza nacional”.
Por Jesualdo Farias*
Desde 1994, o PSDB tem participado do segundo turno das eleições presidenciais brasileiras. Nesse processo, se tornou o maior representante da agenda liberal no país. Em 2018, porém, o pré-candidato tucano, Geraldo Alckmin, tem mostrado um baixo desempenho das pesquisas de intenção de voto, o que gera tensões e questionamentos no interior de sua legenda.
Por Rafael Tatemoto
Durante uma palestra no Brasil Forum UK, em Londres, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, afirmou que o brasileiro é "viciado" em Estado e que o país sofre de "oficialismo", "patrimonialismo" e "desigualdade". Confira, abaixo, o vídeo com a íntegra das declarações.
A paralisação da economia do país em decorrência do movimento dos caminhoneiros mostra de maneira didática até que ponto podem chegar as consequências de políticas neoliberais, adotadas pelo governo Temer e o presidente da Petrobras, Pedro Parente, cuja indicação é atribuída ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "O que acontece com o petróleo hoje é a maior lição que se deu de que o neoliberalismo não serve para as pessoas, mas para negócios. Temos uma agenda neoliberal extremada e isso escancarou o que a sociedade não quer", diz o assessor especial do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), Cândido Grzybowski.
Por Eduardo Maretti, na RBA
Para a economista e professora da Universidade de São Paulo (USP) Laura Carvalho, as políticas de austeridade estão sendo revistas em diversos países, pois a sua implementação causa prejuízos imensos à sociedade. “Pautar apenas o mercado e projetar intensos cortes sociais gera o caos, uma vulnerabilidade imensa, apenas viabiliza uma ascensão do fascismo e a violência urbana", afirma.
Os brasileiros acham que o Estado – e não o mercado – deve regular a economia, comandar as empresas mais importantes do país e garantir o bem-estar, a redução das desigualdades, os serviços de saúde e educação e as aposentadorias. É o que mostra pesquisa quantitativa do Instituto da Democracia e da Democratização da Comunicação, parte do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT). A preferência da população por um Estado grande e forte se choca com o projeto neoliberal em curso no país.
Financeira, militar, ecológica e social, as bombas produzidas pelos países desenvolvidos estão prontas para estourar.
Por Carlos Drummond