Aos seus 66 anos, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) está sendo afetada diretamente pelo aprofundamento da crise orçamentária estadual, agravada pela crise federal, o que acarretou no não pagamento das empresas terceirizadas que prestam serviço para o Estado, consequentemente o não pagamento e demissão dos funcionários terceirizados, fechamento do restaurante universitário no Maracanã, e no recorrente atraso dos pagamentos das bolsas estudantis e dos salários dos servidores.
Desde a última quarta-feira (15) centenas de Trabalhadores do Movimento sem Teto (MTST) estão acampados em frente ao Escritório da Presidência da República, na Avenida Paulista, denunciando as ações do Governo Temer, que abandonou a faixa 1 do programa "Minha Casa Minha Vida" direcionada mais pobres e promove reformas, retirando direitos constitucionais e sacrificando a vida da classe trabalhadora.
Desde que chegou à presidência, através do golpe de Estado, Michel Temer abandounou a faixa 1 do programa Minha Casa, Minha vida, ignorando a parcela da população que mais possui dificuldades em obter a sua casa própria.
Donald Trump iniciou o cumprimento das promessas de campanha: já inviabilizou o Tratado Transpacífico (TTP), ameaça fazer o mesmo com o Nafta (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio), deu ordem para a construção do muro que separará EUA do México, liberou a construção de oleodutos sobre terras indígenas, reduzindo a pó a legislação ambiental.
Orçamento cada vez mais magro, greves recorrentes e o fantasma da privatização pairando no ar: o retrato da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) reflete o cenário apresentado em outras instituições públicas de ensino superior do Brasil, como as universidades estaduais de São Paulo, da Bahia e até mesmo da rede federal.
*Por Helena Borges, no Intercept Brasil
Para reprimir duramente manifestantes, o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), consente ao secretário de segurança do estado Cezar Schirmer (ex-prefeito de Santa Maria/RS pelo PMDB, que tem seu nome citado no processo de investigação do incêndio da Boate Kiss em 2013), autorização para uso de força ostensiva militar para reprimir manifestantes.
Por Lucivânia Nascimento dos Santos e Éverton Carlos Brezolin
Em uma sessão que durou mais de 14 horas, a Assembleia Legislativa aprovou nesta quarta-feira (21) dois projetos de lei de autoria do governo Sartori que extinguem oito fundações estaduais.
O Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), lançou uma nota repudiando o pacote neoliberal do governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB-RS), que, além de demitir funcionários e atrasar pagamentos, promove um verdadeiro desmonte da comunicação pública do Estado. Segundo afirma o comunicado, ele quer acabar com um conjunto de fundações, incluindo a Fundação Piratini, e com isso entregar o patrimônio dos gaúchos às empresas privadas e eliminar direitos trabalhistas.
Apesar da aprovação em caráter terminativo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55 pelo Senado, movimentos sociais saíram às ruas para protestar durante toda a terça-feira (13). Manifestações organizadas por estudantes, profissionais da educação, da saúde, Frente Povo sem Medo e Frente Brasil Popular ocorreram em diversas capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, Fortaleza e Santa Catarina.
O Portal Vermelho lança uma série de entrevistas onde analisa os impactos da Reforma do Ensino Médio na vida do brasileiro. Esmiuçando o caráter nocivo da Medida Provisória (MP), o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara faz um balanço sobre as políticas educacionais do governo Temer e afirma que, sem o apoio da comunidade escolar e a falta de recursos que se avizinha com a PEC 55, a proposta de reforma poderá ficar no papel.
Por Laís Gouveia
O Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias do Município de São Paulo (Sindsep) vê com apreensão as medidas anunciadas pelo prefeito eleito de São Paulo João Doria Júnior (PSDB), em especial a criação de conselhos gestores em cada uma das 22 secretarias e o Corujão da Saúde.
O pacote enviado pelo governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), à Assembleia Legislativa é a aplicação direta e mecânica das políticas do governo golpista de Michel Temer, fato que vem se repetindo também em outros estados do país. A afirmação é do sociólogo Emir Sader que participou na tarde desta quinta-feira (1) de uma aula pública na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini.