Nesta quinta-feira (29), o jornalista Webster Franklin fez uma pergunta, no Jornal GGN, que deveria estar sendo feita em peso pela mídia hegemônica, se esta não fosse corrompida e venal até a raiz do cabelo. A pergunta é singela e obrigatória: Por que Sérgio Moro não investiga Furnas?
A Petrobras e o Ministério Público Federal (MPF) anunciaram que a petroleira receberá, nesta sexta-feira (31), valores desviados da empresa por esquemas de corrupção deflagrados pela Operação Lava Jato. A recuperação ocorrerá na sede da empresa, no Centro do Rio de Janeiro, a partir das 10 horas.
O juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, disse que investigar casos de corrupção na Eletronuclear, estatal sediada no Rio de Janeiro, é de sua responsabilidade, apesar de ser titular da 13ª Vara Federal de Curitiba.
Quem nos relata o ocorrido é o colunista do jornal Folha de S. Paulo, Bernardo Mello Franco, em texto publicado na edição desta terça-feira (28). Bernardo informa que o procurador da República Deltan Dallagnol, destacado membro da Operação Lava Jato, esteve nesta segunda-feira (27) em uma igreja Batista na Tijuca, Rio de Janeiro. Lá fez uma espécie de sermão onde revela que está participando de uma missão sagrada, conduzida por forças superiores (e não estamos falando da PGU).
Nunca tive religião. Só frequentei igrejas, templos e sinagogas por razões sociais, como assistir a casamentos, batizados e cerimônias fúnebres.
Por Paulo Moreira Leite*, em seu blog
Na operação Eletrobrás, a Lava Jato prendeu o Almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva. Seu nome apareceu na delação premiada de Danton Avancini, diretor da Camargo Correia, que lhe teria feito três pagamentos.
Por Luis Nassif, Jornal GGN
Em nota, o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, rebateu as ilações lançadas por peritos da Polícia Federal e propagadas pela grande mídia de que a Odebrecht supostamente teria presenteado com quadros e pinturas "de alto valor" ex-dirigentes da estatal, entre eles os ex-presidentes José Sergio Gabrielli (2005/2012) e Graça Foster (2012/2015).
É impressionante a peça oferecida pela defesa de Marcelo Odebrecht em resposta ao “pedido de explicações” dirigido ao acusado pelo Juiz Sérgio Moro.
Por Fernando Brito*, no blog Tijolaço
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, proibiu que a Polícia Federal e a Procuradoria Geral da República utilizem como provas "documentos, mídias e objetos" apreendidos em escritórios de advocacia durante a Operação Politeia e que pertençam a clientes sem relação direta com a investigação.
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (28) a 16ª Fase da Operação Lava Jato, chamada Radioatividade. Cerca de 180 Policiais Federais cumprem 30 mandados judiciais – 23 de busca e apreensão, dois de prisão temporária e cinco de condução coercitiva. As ações ocorrem em Brasília, no Rio de Janeiro, em Niterói, São Paulo e Barueri.
Sem surpresas. Insuflados pela mídia e pela oposição derrotada nas urnas, os movimentos golpistas convocam uma “mobilização” para agosto. Sob a fachada de “combate à corrupção” – luta a qual todos os brasileiros são favoráveis – os líderes do movimento admitem o seu caráter golpista ao afirmarem que, apesar das denúncias do seu envolvimento na Operação Lava Jato, as manifestações não são contra o presidente da Câmara dos Deputado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Pode parecer irônico um blogueiro de esquerda defender a Odebrecht. Mas eu defendo. Quem olhar a conjuntura, entenderá perfeitamente que a defesa da nossa principal empresa de engenharia é uma questão estratégica. É algo que vai muito além das disputas ideológicas.
Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho