Em dois dias de reuniões e debates, o comitê municipal do PCdoB de São Luís definiu os primeiros passos rumo às eleições de 2012. Na noite da última sexta (7), o presidente da Embratur, Flávio Dino, declarou ser pré-candidato à prefeitura de São Luís e reunião possíveis aliados para as disputas eleitorais do próximo ano.
Pautados na unidade e no diálogo, partidos da base oposicionista aos governos estadual e municipal ensaiam aliança para próximas eleições
Aécio Neves, candidato preferencial do PSDB à sucessão presidencial de 2014, expressa bem a total ausência de idéias e projetos da oposição demotucana. No Senado, ele é uma decepção, segundo seus próprios pares. Seus discursos são vazios, enfadonhos. Já na Folha de S.Paulo, jornal que lhe cedeu espaço para uma coluna, os seus artigos são de uma mediocridade impressionante.
Por Altamiro Borges, em seu blog
Sem bandeira, sem programa e sem credibilidade a oposição de direita – PSDB, DEMO, PPS e a velha mídia conservadora, venal e golpista – age contra os interesses da Nação ao tentar paralisar o governo da presidenta Dilma Rousseff. A tática é a mesma usada pela canalha da velha UDN, ou seja, denunciar, na maioria das vezes sem provas, corrupção nos mais importantes órgãos governamentais.
Os partidos aliados e de oposição, à exceção do PSOL, entraram em obstrução no plenário da Câmara, na manhã desta quinta-feira (11), e impediram a votação do projeto do tratado de extradição entre o Brasil e a China. A sessão teve que ser encerrada. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), que ontem anunciou que hoje haveria votação na Casa, tentou minimizar a crise entre o governo e a base e a obstrução promovida pelos aliados nas votações da Câmara esta semana.
Os líderes da base aliada esvaziaram o Plenário da Câmara nesta quarta-feira (10) impedindo a votação de matérias na sessão plenária da Casa esta semana. O fato demonstra o descontentamento com o governo. O líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP) disse: "Eu vou admitir o termo ‘suposta crise na base’", reconhecendo o movimento de alguns partidos da base governista, insatisfeitos com a interlocução com o governo federal.
A cúpula do PT vai aprovar resolução que abre brechas para alianças com partidos de oposição, nas eleições municipais de 2012, em locais onde essas siglas apoiarem o governo de Dilma Rousseff. A proposta sobre tática eleitoral — que será apresentada nesta quinta-feira (4) à Executiva do PT, em reunião no Rio — menciona explicitamente o PSDB, o DEM e o PPS.
Nada mais ilustrativo da total ausência de projetos, propostas e alternativas por parte da oposição do que o clima com feições udenistas que se tenta criar com o beneplácito e a estridência de setores da grande mídia.
Por José Dirceu, no Blog do Noblat
Subitamente, setores da sociedade brasileira querem que o povo saia às ruas. É preciso qualificar esses “setores da sociedade brasileira”. São aqueles que foram apeados do poder político no início dos anos 2000 e que tiveram sua agenda política e econômica dilacerada pela realidade.
Por Marco Aurélio Weissheimer, em Carta Maior
O primeiro-ministro egípcio Essam Charaf foi hospitalizado na noite desta segunda-feira devido a estresse e, com isso, adiou mais uma vez a reformulação do governo para poder descansar. O anúncio foi feito nesta terça-feira (19) pela agência oficial Mena.
Senadores da base de apoio do governo rejeitaram na manhã desta terça-feira (12), na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, três requerimentos apresentados pela oposição convocando autoridades do governo para falarem sobre o falso dossiê sobre o então candidato tucano à prefeitura de São Paulo José Serra. Outra tentativa nesse sentido foi frustrada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pelo adiamento para agosto da votação dos mesmos requerimentos.
A presidenta Dilma está numa fase difícil de seu governo, mas que dizer da oposição? Do PV, como alternativa de poder, já não se fala. Restou a oposição tradicional, o PSDB, mas sem rumo.
Por Renato Janine Ribeiro, no Valor Econômico