Os partidos aliados e de oposição, à exceção do PSOL, entraram em obstrução no plenário da Câmara, na manhã desta quinta-feira (11), e impediram a votação do projeto do tratado de extradição entre o Brasil e a China. A sessão teve que ser encerrada. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), que ontem anunciou que hoje haveria votação na Casa, tentou minimizar a crise entre o governo e a base e a obstrução promovida pelos aliados nas votações da Câmara esta semana.
Os líderes da base aliada esvaziaram o Plenário da Câmara nesta quarta-feira (10) impedindo a votação de matérias na sessão plenária da Casa esta semana. O fato demonstra o descontentamento com o governo. O líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP) disse: "Eu vou admitir o termo ‘suposta crise na base’", reconhecendo o movimento de alguns partidos da base governista, insatisfeitos com a interlocução com o governo federal.
A cúpula do PT vai aprovar resolução que abre brechas para alianças com partidos de oposição, nas eleições municipais de 2012, em locais onde essas siglas apoiarem o governo de Dilma Rousseff. A proposta sobre tática eleitoral — que será apresentada nesta quinta-feira (4) à Executiva do PT, em reunião no Rio — menciona explicitamente o PSDB, o DEM e o PPS.
Nada mais ilustrativo da total ausência de projetos, propostas e alternativas por parte da oposição do que o clima com feições udenistas que se tenta criar com o beneplácito e a estridência de setores da grande mídia.
Por José Dirceu, no Blog do Noblat
Subitamente, setores da sociedade brasileira querem que o povo saia às ruas. É preciso qualificar esses “setores da sociedade brasileira”. São aqueles que foram apeados do poder político no início dos anos 2000 e que tiveram sua agenda política e econômica dilacerada pela realidade.
Por Marco Aurélio Weissheimer, em Carta Maior
O primeiro-ministro egípcio Essam Charaf foi hospitalizado na noite desta segunda-feira devido a estresse e, com isso, adiou mais uma vez a reformulação do governo para poder descansar. O anúncio foi feito nesta terça-feira (19) pela agência oficial Mena.
Senadores da base de apoio do governo rejeitaram na manhã desta terça-feira (12), na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, três requerimentos apresentados pela oposição convocando autoridades do governo para falarem sobre o falso dossiê sobre o então candidato tucano à prefeitura de São Paulo José Serra. Outra tentativa nesse sentido foi frustrada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pelo adiamento para agosto da votação dos mesmos requerimentos.
A presidenta Dilma está numa fase difícil de seu governo, mas que dizer da oposição? Do PV, como alternativa de poder, já não se fala. Restou a oposição tradicional, o PSDB, mas sem rumo.
Por Renato Janine Ribeiro, no Valor Econômico
As críticas feitas pela oposição aos governos Lula e Dilma são reflexos da falta de um projeto alternativo de gestão, afirmou o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, em artigo publicado pela Revista Interesse Nacional, na edição deste mês. O texto é uma resposta ao artigo “O Papel da Oposição”, escrito pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na edição de abril da revista.
Com a morte do senador e ex-presidente da República Itamar Franco (PPS), a oposição no Senado sofreu mais uma baixa. O desfalque ocorreu dois dias depois de a direita perder outro representante, a tucana Marisa Serrano, que havia renunciado ao cargo para assumir uma vaga no Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso do Sul.
Essa semana, após manobras regimentais da oposição que levaram à perda de vigência de duas Medidas Provisórias, o líder do PT e do Bloco de Apoio, Humberto Costa (PE), acusou os senadores oposicionistas de não cumprir o acordo firmado que garantiria a votação das MPs. E avisou que a base governista deve adotar postura mais dura em relação à oposição. "Se é paz, é paz. Mas, se querem guerra, terão guerra", afirmou.
Ao falar aos senadores da Comissão de Educação, nesta terça-feira (31), o ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que o livro utilizado na Educação de Jovens e Adultos (EJA), não ensina a falar ou a escrever errado, conforme dizem críticos do material. “O livro parte de uma realidade comum ao aluno e traz o estudante para a norma culta”, disse. Ele também falou sobre o kit anti-homofobia, anunciando que será refeito.