A frase “As fronteiras de Israel e da Palestina deveriam ser estabelecidas sobre as linhas de 1967 com intercâmbios aceitos por ambos Estados” foi uma das mais comentadas do último discurso do presidente norte-americano Barack Obama sobre Oriente Médio e Norte da África.
Por Pierre Klochendler, na agência IPS
OK, então lá vai o que o presidente Barack Obama deveria dizer em discurso sobre o Oriente Médio: Vamos sair amanhã do Afeganistão. Vamos sair amanhã do Iraque. Vamos parar de dar apoio covarde incondicional a Israel. Os EUA forçarão os israelenses a pôr fim ao sítio de Gaza. Suspenderemos todos os fundos que Israel espera receber, até que acabe, completamente, sem condições, a construção de colônias em terras roubadas aos árabes que nunca pertenceram a Israel.
Robert Fisk, no The Independent
"Os palestinos não têm nenhuma ilusão de que os israelenses se retirariam para a fronteira original de 1967. Qualquer palestino que declare isso como ponto de partida está fechando as portas para negociar. Isso vale tanto quanto a posição do Hamas de eliminar o Estado israelense."
O discurso do presidente dos Estados Unidos Barack Obama "não leva a lado nenhum", disse nesta sexta-feira (20) Nabil Chaath, membro da equipe de negociações palestina.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reagiu com irritação ao discurso pronunciado na última quinta-feira (19) pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. No pronunciamento, o americano destacou que um futuro estado palestiniano deveria respeitar as fronteiras prévias à guerra de 1967.
O ministro das Relações Exteriores egípcio, Nabil el Arabi, foi eleito neste domingo (15) sucessor de Amre Moussa como secretário-geral da Liga Árabe, em uma sessão extraordinária realizada no Cairo e transmitida pela televisão estatal.
O enviado especial da Casa Branca para o Oriente Médio, George Mitchell, anunciou na sexta-feira (13) sua renúncia ao cargo. Numa breve carta de renúncia, Mitchell disse que já ultrapassou o prazo de dois anos em que pretendia ficar no cargo, e que por isso deixará a função a partir da próxima sexta-feira.
Se a Al-Qaeda, como muitos estudos indicam, não constitui uma organização extensa e nem mesmo possui vínculos diretos com grupos islâmicos ao redor do mundo; se a Al-Qaeda, ao que tudo indica, está mesmo enfraquecida, por que a morte de Bin Laden ainda reverbera, fazendo com que grupos, como o Talibã, possuam ainda mais motivações em sua luta? O caso do Talibã é fundamental para compreendermos isto.
Por Reginaldo Nasser e Marina Mattar Nasser, em Carta Maior
Em nota divulgada esta semana em seu site, o Partido Comunista de Israel manifestou apoio ao acordo de unidade recém assinado por seis organizações palestinas em 4 de maio, na cidade do Cairo, capital do Egito.
Israel atacou o acordo alcançado no Cairo pelos dois principais partidos palestinos após quatro anos de conflitos internos, e ameaçou impor mais sanções econômicas, além do congelamento de impostos arrecadados pelo Estado judeu em nome de seu vizinho.
Por Mel Frykberg, na agência IPS, em Ramalá
Em meio à agitação política em todo o mundo árabe, um novo estudo destaca a necessidade de estender urgentes serviços de saúde mental a milhares de refugiados afetados por desordens neurológicas.
Por Simba Russeau, na Agência IPS
A Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan) envolveu-se em mais uma guerra contra um país árabe. As esperanças de um desenlace rápido e da ruína imediata de Kadafi não se concretizaram, obrigando as potências ocidentais a um envolvimento cada vez maior na crise.
Por Francisco Carlos Teixeira*