O presidente da Rússia Vladmir Putin conversou em privado com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e com o presidente recém-eleito da Ucrânia, Pietro Poroshenko, nesta sexta-feira (6), nos bastidores das comemorações dos 70 anos do Dia D, o desembarque das tropas “aliadas” na Normandia francesa. Putin tem demarcado repetidamente a disposição russa em dar sequência à diplomacia, enquanto Obama mantém a retórica e a prática agressiva contra a Rússia no leste europeu.
O Chancelaria da Rússia fez um apelo, nesta quinta-feira (5), pelo respeito à opinião dos milhões de sírios que votaram nas eleições no início da semana. “Seus votos não podem ser ignorados”, disse o porta-voz Alexander Lukashevich. Nesta sexta (6), o representante da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), Vitaly Churkin criticou o Ocidente, que “recorre a dupla moral para alcançar seus próprios interesses,” referindo-se à rejeição pelas eleições da Síria.
O ex-presidente da Geórgia, Mikhail Sakashvili, é um dos principais conselheiros do novo presidente do regime ucraniano, Piotr Poroshenko, confirmando-se a proximidade deste em relação aos meios políticos e decisórios de Washington apesar de, aparentemente, não pertencer inicialmente às estruturas golpistas de Kiev.
Por Castro Gomez, de Donetsk para o Jornalistas sem Fronteiras
A ampliação e o reforço financeiro da Otan estão em curso, de acordo com a última reunião dos chefes de Estado Maior dos países membros, realizada em Bruxelas, que abordou “questões fulcrais de estratégia mesmo na presença de representantes de Estados que não integram a aliança”, revela um assessor militar bem informado sobre o encontro.
Por Pilar Camacho, de Bruxelas para o Jornalistas sem Fronteiras
A Otan pretende colocar tropas na fronteira com a Rússia. Segundo o jornal The Sunday Times, esses planos serão na próxima semana objeto de discussão numa reunião dos ministros da Defesa da Aliança.
A Jordânia é o cenário, a partir deste fim de semana e até 10 de junho, dos maiores exercícios militares já realizados no Oriente Médio, patrocinados por grandes potências da Otan e envolvendo 13 mil soldados, de 24 países. A operação coincide com as eleições presidenciais na Ucrânia, na Síria e no Egito.
Por Charles Hussain, de Beirute; Martha Ladesic, de Nova York; e Pilar Camacho, de Bruxelas para o Jornalistas sem Fronteiras
Um general com ligações conhecidas à Agência Central de Inteligência (CIA) e uma associação de milícias sob o seu comando desencadearam um conjunto de ações armadas em Trípoli e Benghazi em sintonia com movimentos de forças especiais norte-americanas, em bases militares mediterrânicas.
Armando Vicente, de Trípoli para o Jornalistas sem Fronteiras
Imagine se o governo democraticamente eleito do Canadá fosse derrubado em um golpe financiado pela Rússia, em que radicais da extrema-direita e neonazistas desempenhassem um papel proeminente. Que o novo “governo” não eleito em Ottawa cancelasse a lei que dá ao francês estatuto de língua oficial, nomeasse um oligarca bilionário para governar Quebec e assinassem um acordo de associação com um bloco comercial liderado pela Rússia. Só imagine…
Por Neil Clark*, em Russia Today
O primeiro ministro japonês Shinzo Abe abriu as portas à reativação do militarismo nipônico anunciando uma reinterpretação do pacifismo imposto pela Constituição com base numa suposta “necessidade de autodefesa coletiva”. A iniciativa segue-se à visita de Barack Obama ao Japão no âmbito da estratégia militar norte-americana de “pivô para Ásia”.
Alexandre Park, de Tóquio para Jornalistas sem Fronteiras
O secretário geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, tentou justificar os planos desse bloco para reforçar seu arsenal com uma suposta ameaça imediata da Rússia.
Com todo o respeito pelos militares que usam os tanques para defender direitos dos povos, a verdade é que sempre ouvi dizer que o voto é a arma do povo.
Por José Goulão, no Jornalistas sem Fronteiras
Autoridades ambientais iraquianas encontraram indícios de que as tropas invasoras estadunidenses utilizaram materiais radioativos nos combates que travaram com o exército do Iraque, logo desde o início das operações militares.
Por Charles Hussain, de Beirute para o Jornalistas sem Fronteiras