O Partido Comunista Francês (PCF) exigiu nesta quinta-feira (31) à comunidade internacional uma ação enérgica para pôr fim aos bombardeios e as operações israelenses contra Gaza, onde morreram em três semanas mais de 1.300 palestinos.
Em 1993, Uri Avnery, ex-membro do Parlamento de Israel, lançou o Gush Shalom, “Bloco da Paz”, para “influenciar a opinião pública israelense e conduzi-la à paz e à reconciliação com os palestinos,” denunciando a ocupação e pressionando pelo reconhecimento do regime de segregação. Em conversa com o Vermelho, Avnery explica a atuação do bloco no momento em que manifestações contrárias e favoráveis à atual ofensiva contra Gaza disputam terreno em Israel.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Em linha com a decisão de apoiar Israel em mais uma ofensiva contra Gaza, os Estados Unidos enviaram equipamentos bélicos ao país para completar a assistência militar bilionária que prestam anualmente ao governo criminoso israelense. Nesta quinta-feira (31), porém, a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos Navi Pillay lembrou, em coletiva de imprensa, a responsabilidade dos EUA, enquanto aliado incondicional de Israel, para deter o massacre dos palestinos.
O Exército de Israel lançou 3.800 ataques contra a Faixa de Gaza nos últimos dias, fez 179 prisioneiros e matou 1.395 palestinos no território sitiado. O número alcança o da última grande ofensiva, de 2008-2009. Além de hospitais e escolas atingidos sistematicamente, cerca de 10 jornalistas foram mortos nesta semana, assim como o membro do Partido Popular Palestino (PPP), comunista, Imad Asfour, nesta quarta-feira (30).
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O lobby israelense nos EUA, Comitê Americano de Relações Públicas de Israel (Aipac, na sigla em inglês) comemora nesta quarta-feira (30) uma resolução aprovada pelo Senado estadunidense para apoiar o governo de Israel na ofensiva contra Gaza. O texto promete mais fundos ao sistema antimíssil israelense e critica o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas por condenar a ofensiva israelense. Na Palestina ocupada, o massacre e a opressão seguem acelerados.
A família Marinho sempre manteve relações de subserviência diante dos EUA. O livro “A história secreta da Rede Globo”, um clássico do falecido jornalista Daniel Heiz, já provou que a associação ilegal com a multinacional estadunidense Time-Life, que originou a tevê do grupo, foi decisiva para a construção do império global – além, óbvio, do escancarado apoio à ditadura militar.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
Na adolescência, tive a oportunidade de visitar Israel duas vezes, ambas na primeira metade da década de 1990. Era estudante de uma escola judaica da zona sul da cidade do Rio de Janeiro. As viagens foram organizadas por instituições sionistas para apresentar à juventude diaspórica a realidade daquele Estado formado após o holocausto judaico da Segunda Guerra Mundial, e para o qual todo e qualquer judeu tem o direito de “retornar” caso deseje. Voltar à terra ancestral.
Por Marcelo Gruman*
Além dos 5.000 lares de famílias numerosas destruídos, da única planta de energia, poços de água e hospitais abarrotados, as forças israelenses atingem escolas na Faixa de Gaza. O Exército de Israel negou relatos recentes, mas a agência das Nações Unidas no território palestino sitiado voltou a denunciar o bombardeio de uma das suas escolas, na noite terça-feira (29), onde 3.300 pessoas se abrigavam. Ao menos 16 pessoas foram mortas, entre crianças, mulheres e funcionários da agência.
A 46ª Cúpula do Mercosul, reunida em caracas nesta terça-feira (29), revelou um sentimento profundamente humano de solidariedade com o povo palestino, de exigência de cessar-fogo, de que sejam retomados os caminhos das conversações para a paz e o respeito ao direito do povo palestino a viver, a existir.
Em mais uma demonstração de que o objetivo do Estado sionista israelense é exterminar o povo palestino, nesta terça-feira (29) o exército agressor de ocupação lançou panfletos instando os moradores de Gaza a evacuarem a cidade.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, propôs que os chefes de Estado e de Governo dos países do Mercosul, reunidos em Caracas no âmbito da 46ª Cúpula do bloco, rechacem através de comunicado os ataques contra a população palestina por parte do Estado de Israel e exijam o cessar-fogo.
Enquanto a ONU apelava novamente por um “cessar-fogo” devido às “condições críticas na Faixa de Gaza”, com mais de 1.150 mortos, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta segunda-feira (28) que sustentará o massacre dos palestinos. Em discurso, advertiu os israelenses para se prepararem para um “longo conflito”, apesar das graves denúncias de crimes de guerra perpetrados contra os palestinos e dos protestos globais contra a ofensiva.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho