Em resposta ao massacre promovido pelo exército israelense na Faixa de Gaza, ordenado por um governo agressivo, racista e ultranacionalista liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, diversas capitais em todo o mundo têm manifestado solidariedade ao povo palestino e exigido o fim imediato da ofensiva. Em São Paulo, neste sábado (19), cerca de quatro mil pessoas participaram de um ato unificado diante do Consulado de Israel.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Milhares de pessoas saíram às ruas da capital paulista, neste sábado (19), para exigir o fim dos ataques de Israel contra Gaza que já deixaram mais de 300 palestinos mortos – a maioria civis entre mulheres, crianças e idosos – em doze dias de operação militar.
Mais de cinquenta partidos comunistas e de trabalhadores do mundo assinam documento condenado o massacre dos palestinos pelo regime genocida israelense. O Partido Comunista do Brasil firma o texto, que continua aberto a novas assinaturas.
No décimo segundo dia, a agressão israelense contra a Faixa de Gaza provocou neste sábado (19) a morte de mais 50 civis palestinos e dezenas de outros ficaram feridos, informa a agência palestina de notícias WAFA. No total já são cerca de 390 palestinos assassinados e três mil feridos, incluindo ferimentos graves, pelos genocidas israelenses.
No momento da redação deste artigo circula na comunicação social a possibilidade de um “cessar-fogo” no “conflito israelo-palestino”. Mas o que significa de fato este “cessar-fogo”? Significa que duas partes em conflito, com partes iguais de responsabilidade, munidas de meios proporcionais, levando a cabo atos de guerra proporcionais decidem, mesmo que temporariamente, cessar as operações militares de um “conflito” neste caso “israelo-palestino”?
Por Ângelo Alves no jornal “Avante!”
No dia 17 de julho o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu ordenou o início da ofensiva terrestre contra a Faixa de Gaza. Por enquanto as tropas israelenses ocuparam um território muito limitado no norte do enclave palestino. Mas o alargamento da sua zona de controle pode ser esperada a qualquer momento.
A propaganda israelense volta a atingir picos em mais uma ofensiva contra a Faixa de Gaza. A operação “Margem Protetora” do exército – tendenciosamente denominado Forças de Defesa de Israel – é a terceira em cinco anos. As três somam quase duas mil vítimas, sobretudo civis, e uma vasta destruição no território sitiado. A representação dos palestinos com termos como “terroristas” é um dos aspectos do discurso que os culpa por sua própria morte.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
A Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz) reúne os movimentos sociais da Bahia, em uma plenária, na próxima quarta-feira (23/7), em Salvador, para discutir os conflitos entre israelenses e palestinos, na Faixa de Gaza. O objetivo do encontro é aprovar uma agenda coletiva de ações em solidariedade ao povo palestino.
A ofensiva terrestre lançada por Israel à Faixa de Gaza na noite desta quinta-feira (17) já resultou em mais de 20 mortes. Milhares de soldados invadiram o território sitiado e mais 18 mil reservistas foram convocados, com dezenas de tanques e navios na costa de Gaza, além de caças que bombardeiam o território há semanas. A presidenta Dilma Rousseff condenou a escalada e inúmeras organizações denunciam crimes de guerra perpetrados por Israel.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Movimentos sociais e partidos políticos brasileiros e estrangeiros se reúnem neste sábado (19), às 13h em frente à Rede Globo na capital paulista para um ato em repúdio ao genocídio sionista de Israel ao povo palestino. A passeata seguirá em direção ao Consulado de Israel onde serão realizadas atividades em apoio ao Estado Palestino.
O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa Moshe Ya’alon ordenaram ao Exército que invadisse a Faixa de Gaza, na tarde desta quinta-feira (17). No início do dia, uma operação divulgada pela Chancelaria israelense teria destruído um túnel através do qual 13 pessoas tentavam entrar em Israel e um novo ataque aéreo matou 10 palestinos, inclusive três crianças. Já são 240 palestinos mortos em 10 dias, majoritariamente civis.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O nono dia da ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza terminou com mais um ataque que matou quatro crianças na praia, nesta quarta-feira (16). Duas explosões atingiram os primos Ahed Atef e Zakaria Ahed Bakr, de 10 anos de idade, Mohamed Ramez Bakr, de nove e Ismail Mohamed Bakr, de 11. Ao todo, 230 palestinos já foram mortos pelos ataques israelenses, dos quais 47 são crianças, de acordo com fontes diplomáticas da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).