O judaísmo e o sionismo se contradizem totalmente, declarou o rabino Reuven Mann, ao considerar que o regime de Israel é a principal ameaça à paz e à segurança na região do Oriente Médio e no mundo.
O chefe da equipe palestina nas negociações de paz, Saeb Erekat, em entrevista publicada nesta sexta-feira (2) pelo jornal Folha de S.Paulo, admitiu ser normal o ceticismo com relação ao anúncio da retomada das negociações com os israelenses. Afinal, lembra Erekat, ainda que as partes tenham investido em um processo de paz desde a assinatura dos Acordos de Oslo, em 1993, os palestinos viram apenas “mais colonos, mais assentamentos e mais extremistas”.
“Eu espero para ver Karim e Maher Younis, Walid Daka e todos os outros 14 prisioneiros árabe-israelenses que têm estado encarcerados desde antes dos Acordos de Oslo [de 19993] saírem da prisão. Daka, por exemplo, eu conheço, e sei quão revoltosamente injusto seria mantê-lo atrás das grades”, escreve o jornalista israelense Gideon Levy, para o jornal Ha’aretz, nesta quinta-feira (1º/8). Nas discussões sobre a retomada das negociações, a libertação dos prisioneiros palestinos toma posição central.
Como previsto, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry deu declarações a uma coletiva de imprensa, na tarde desta terça-feira (30), após a reunião entre representantes israelenses e palestinos, em Washington, para a discussão sobre a retomada das negociações de paz, anunciada para as próximas duas semanas, em Israel ou na Palestina. Entretanto, vozes contrárias às negociações em Gaza e na Cisjordânia também tiveram a atenção da mídia palestina.
Um jantar “Iftar”, com que os muçulmanos interrompem o jejum diário durante o mês do Ramadã, foi a inauguração das “conversações de paz” entre israelenses e palestinos, nesta segunda-feira (29), em Washington, com a mediação do secretário de Estado norte-americano, John Kerry. Tzipi Livni, ministra de Justiça israelense, e Saeb Erekat, chefe da equipe palestina nas negociações, sentaram-se à mesa para discutir as bases a serem assentadas para as negociações de paz, que poderão durar nove meses.
Protesto contra expulsão de beduínos palestinos de suas terras será na quinta-feira, 1 de agosto, às 19h, na esquina da Av. Paulista com Rua Augusta.
As conversações israelense-palestinas, previstas para começar nesta terça-feira (30), em Washington, devem estabelecer as bases para as negociações mais sérias, disse Yasser Abed Rabbo, secretário da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e porta-voz das negociações, nesta segunda-feira (29), à revista Voz da Palestina. Antes de iniciarem-se as negociações, afirmou, “algumas questões políticas e de procedimento precisam ser esclarecidas”.
Um “laboratório” é um lugar onde cientistas conduzem experimentos sob condições monitoradas (um espaço onde fenômenos de larga escala, como furacões, são miniaturizados e objetos minúsculos, como micróbios, são expandidos para observar-se os processos complexos e aprender-se como controlá-los.
Por Eilat Maoz*
As negociações entre Israel e a Autoridade Palestina (AP) serão retomadas na terça-feira (30), na capital estadunidense, Washington, segundo informações do ministro de Energia e Recursos Aquíferos Silvan Shalom, publicadas pelo jornal israelense Ha’aretz, nesta quinta-feira (25). Na sexta-feira (19), o secretário de Estado norte-americano John Kerry já havia anunciado a conclusão de um acordo para a retomada, mas líderes palestinos e israelenses também emitiram ressalvas.
No Parlamento israelense (Knesset), o lobby "Terra de Israel" opôs-se nesta quarta-feira (24) à possibilidade de libertação de prisioneiros palestinos, que havia sido mencionada pela equipe negociadora que deve retomar as conversações com a Autoridade Palestina, através da mediação dos Estados Unidos. No sábado (20), a equipe havia anunciado a possibilidade de libertação de 82 prisioneiros, “como um gesto de boa vontade”.
O jornal Ha’aretz, de Israel, divulgou uma pesquisa, nesta quarta-feira (24), sobre o apoio de 55% dos israelenses entrevistados a um acordo de paz a ser alcançado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu com os palestinos, no contexto de uma iminente retomada das negociações ainda pendente de esclarecimentos. O premiê afirmou neste domingo (21) que submeteria um possível acordo ao referendo.
“O secretário de Estado norte-americano John Kerry está finalizando a sua equipe para apoiar a condução das conversações de paz do Oriente Médio e garantir as tarefas pesadas em uma base diária”, disse uma oficial estadunidense, nesta segunda-feira (22). A possibilidade de uma retomada das negociações tem recebido grande atenção midiática, enquanto o impasse sobre a recusa para o fim da construção de colônias e o desacordo político no governo israelense não passam despercebidos.