"As medidas de bancos estadunidenses contra os interesses de Cuba atentam contra o sistema financeiro e político internacional", disse Najib Amado, secretário geral do Partido Comunista Paraguaio. O dirigente comunista referiu-se assim à negativa dos bancos dos Estados Unidos em realizar operações normais ao consulado cubano e à agência Prensa Latina.
Violentos enfrentamentos foram registrados na madrugada da última terça-feira (3) no sul de Assunção, capital do Paraguai. Segundo informações publicadas pela agência Prensa Latina, a tensão é resultado da repressão aos manifestantes que protestam, entre outras coisas, contra a decisão governamental de suprimir o regime de impostos sobre a entrada de mercadorias da Argentina e do Brasil.
Nos últimos dias o povo paraguaio saiu às ruas para protestar contra a corrupção e isso virou notícia no mundo todo: “Primavera paraguaia”, “indignados” e “o gigante acordou” foram adjetivos usados pela imprensa. Mas por que os que vão às ruas agora não o fizeram quando foi desferido o golpe contra o ex-presidente Fernando Lugo? Para Ricardo Canese, a resposta está na incerteza política daquele momento e no grande descontentamento que Cartes tem gerado.
Por Vanessa Silva, do Portal Vermelho
Várias cidades paraguaias permanecem sem eletricidade e recuperam-se das inundações. A capital Assunção e outros departamentos do país devido às fortes chuvas que assolam o país.
As eleições realizadas em abril no Paraguai, após o golpe parlamentar que destituiu o presidente constitucionalmente eleito, Fernando Lugo, não trouxe mais democracia ao país. Ao invés de liberdade, direitos e conquistas sociais, o que se vê após os primeiros cem dias de governo de Horácio Cartes é o contrário: centralização do poder, militarização, e mais, muito mais neoliberalismo.
Por Vanessa Silva, do Portal Vermelho
A Missão de Observação Internacional que visitou quatro departamentos (estados) paraguaios com o objetivo de verificar a situação dos direitos humanos de camponeses e indígenas constatou o cometimento de graves violações, principalmente por parte do Estado.
Uma Missão de Observação Internacional de Direitos Humanos está no Paraguai para apurar supostas violações de direitos cometidas pelas forças estatais nas localidades onde há mais denúncias. Comunicado da Coordenação Nacional de Organizações de Mulheres Trabalhadoras Rurais e Indígenas (Conamuri) informa que os observadores já estão na comunidade indígena Sawhoyamaxa e em Concepción. Esta última encontra-se sob controle militar a mando do Poder Executivo.
A situação do Paraguai é preocupante. E grande parte dos acontecimentos que enfrenta são derivados do massacre de 15 de junho de 2012, em Curuguaty, quando, aleivosamente, foram assassinados 11 líderes camponeses e 7 policiais, para justificar o golpe de Estado "express", de 22 de junho de 2012, destituindo Fernando Lugo, eleito democraticamente em 2008, com repercussões internacionais. O país foi sancionado pelo Mercosul e pela Unasul.
Por Rodolfo Romero Garcete*, na Adital
Há pouco mais de uma semana, o ex-presidente do Paraguai e atual senador Fernando Lugo, foi convidado a ocupar o cargo de secretário-geral da União das Nações Sul-americanas (Unasul). Na manhã de desta quinta-feira (14), a Frente Guasu emitiu uma nota oficial explicando os motivos pelos quais o presidente não aceitou o convite.
Por Mariana Serafini, especial para o Portal Vermelho
Em um protesto inédito, jogadores de futebol do time paraguaio Cerro Porteño, de Presidente Franco, acampam em frente à residência do diretor do clube em demanda do pagamento de seus salários atrasados.
Os professores paraguaios sairão às ruas nesta segunda-feira (11) mais uma vez em protesto contra a ameaça de um milionário corte no orçamento da educação de 2014, que pode ser aprovado na sessão do Congresso.
A vice-prefeita de São Paulo, Nádia Campeão, se reuniu, nesta quinta-feira (7), com o presidente do Paraguai, Horácio Cartes, para melhorar a cooperação entre o setor privado brasileiro e o governo paraguaio. Em coletiva de imprensa, a política comunista afirmou que há mais de 130 empresas interessadas em investir em energia e infraestrutura no país.