No próximo dia 15 de agosto o novo presidente do Paraguai, Horácio Cartes, tomará posse do cargo. De acordo com o embaixador Federico González, os mandatários de Brasil, Chile, Taiwan, o príncipe da Espanha e sete chanceleres de outras nações confirmaram presença na cerimônia.
A greve dos transportes no Paraguai terminou com o pagamento da dívida com o setor empresarial. No entanto, a greve de professores, que já dura duas semanas, agora se torna a principal fonte de conflito no país.
O Partido Comunista Paraguaio (PCP) denunciou no domingo (4) a negativa do Congresso Nacional a suspender a ilegalidade dessa organização, decretada durante a ditadura de Alfredo Stroessner (1954-1989).
O Mercado Comum do Sul (Mercosul) optou pela revogação da suspensão do Paraguai a partir do dia 15 de agosto, quando Horacio Cartes assume a presidência do país. Ele, por sua vez, rejeitou o retorno ao bloco, gerando um mal-estar e uma situação de embaraço diplomático entre os países membros (Argentina, Brasil, Uruguai e Venezuela).
Por Théa Rodrigues, da redação do Vermelho
Juíza deve sentenciar os 12 camponeses detidos no Paraguai desde o ano passado, quando 17 pessoas morreram durante um confronto com policiais durante uma ordem de despejo.
A Frente Guasú, coalizão de partidos políticos e organizações sociais, afirmou que os problemas sociais estão se agudizando no Paraguai, e criticou a gestão governamental de Federico Franco, presidente paraguaio desde a destituição do presidente Fernando Lugo, em 2012. Uma declaração da Frente assinalou que o Executivo negligencia setores sociais sumamente sensíveis a toda a cidadania, com os quais o governo anterior, de Lugo, havia logrado avanços importantes.
Uma audiência judicial decisiva sobre o sangrento despejo dos camponeses de Curuguaty, Paraguai, foi restabelecida nesta terça-feira (30), na capital Asunción, com denúncias da defesa por ocultação de provas e bloqueio das vias por familiares de falecidos e detidos.
Os professores paraguaios ratificaram que entrarão em greve na próxima segunda-feira (29), data do reinicio das aulas depois das férias de inverno, e o governo anunciou pedirá a um juiz que a declare ilegal.
A Câmera da Moradia e Infraestrutura anunciou nesta quinta-feira (25) que 50 mil paraguaios ficarão sem emprego pela paralisação do setor em todo o país.
O Ministério Público do Paraguai advertiu na última terça-feira (23) que a fazenda onde ocorreu o massacre de Curuguaty, em junho de 2012, pertence a uma família de latifundiários e não ao Estado.
A esquerda paraguaia iniciou um processo de debate nacional de um projeto de lei que democratize os meios de comunicação e evite seu monopólio por alguns empresários, segundo foi informado nesta segunda-feira (22).
Os sindicatos paraguaios estão em alerta o que consideram a eminência de demissões massivas nas instituições do Estado a partir da posse de Horacio Cartes que ocorrerá no próximo 15 de agosto.