Diagnósticos apontam a indispensável ação do Estado para socorrer as vítimas da crise econômica, enquanto o governo brasileiro empurra o país para o abismo.
Ministro da Economia fala em retomada quando cresce a cada mês o número de pessoas na miséria. Redução do valor do auxílio emergencial é uma das causas da derrocada, e seu fim irá deteriorar ainda mais o quadro social
O presidente da CTB, Adilson Araújo, diz que as previsões do ministro da Economica Paulo Guedes têm se revelado um fracasso. É o que ele pensa da declaração de que o Brasil está oficialmente saindo da recessão num momento tão dramático.
Métodos autoritários e chantagistas receberam aval das oligarquias financeiras.
Paulo Guedes sabe que, passadas as eleições, será o momento de decidir questões em suspenso. O ministro grita porque seu time é o mais fraco.
Segundo o economista Marco Rocha, projeto aprovado pelo Senado na última semana tem pontos problemáticos.
O governo Bolsonaro vai na contramão da premissa dos investimentos, inclusive com o anunciado fim do auxílio emergencial a partir do próximo ano.
Entre os motivos para nervosismo do mercado está o temor em torno da segunda onda da pandemia do novo coronavírus. No entanto, os números refletem também questões domésticas.
Presidente apressou-se a tranquilizar eleitorado no Facebook, dizendo que decreto está ‘já revogado’, mesmo sem publicação da anulação. Repercussão muito forte fez governo desconversar sobre autor da proposta, embora Bolsonaro justifique a ideia e ameaça reeditá-la.
Em conferência do Milken Institute, ministro da Economia tentou convencer participantes de que é o momento de investir no Brasil. País vive fuga de capital.
Apesar do desemprego batendo em 14%, o governo reduziu pela metade o valor do auxílio emergencial e discute a volta da agenda de austeridade.
Ministro também negou ter desistido de imposto “feio” sobre transações. Saiba o que defendem as centrais sindicais.