Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, é cobrado para implementar piso nacional do magistério e o piso dos funcionários administrativos; greve começa na quarta (17)
O novo piso do magistério será de R$ 4.420,55, em 2022 o valor era R$ 3.845,63; valor de reajuste é considerado pelo custo por aluno estabelecido pelo Fundeb.
A entidade entende ainda que as alterações promovidas no texto por parlamentares que apoiam o governo devem levar à redução de vagas na rede pública
O Ministério da Educação (MEC) vai publicar no próximo dia 24 duas portarias que avançam no cumprimento do Plano Nacional de Educação (PNE). A data marca um ano de vigência do plano e o fim do primeiro prazo estipulado na lei.
Em discurso na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (5), Luciana Santos (PCdoB-PE) cobrou o cumprimento da lei do piso salarial do magistério, instituído pela Lei 11.738/08. Este ano, o Ministério da Educação anunciou uma atualização de 13,01% no piso. Com isso, o vencimento inicial da categoria passaria de R$ 1.697,39 para R$ 1.917,78 em todo o país, mas nem todos os estados estão cumprindo a determinação.
Na manhã desta quarta-feira (4), trabalhadores em Educação de todo o país ocupam o Congresso Nacional, em protesto à proposta dos governadores de redução do piso salarial. A campanha ‘Piso dos Professores(as): deputado(a), estamos de olho no seu voto! Vote contra o INPC. Vote contra a proposta dos governadores!’ foi criada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) para pressionar os deputados federais para que não votem contra os interesses da categoria.
A presidenta da Subcomissão Permanente sobre Financiamento da Educação da Câmara dos Deputados, deputada Iara Bernardi (PT-SP), quer estabelecer um debate com governadores de estados e do Distrito Federal sobre o cumprimento da lei que criou o Piso Nacional do Magistério. A Comissão de Educação aprovou requerimento de autoria da deputada para realizar uma audiência pública sobre o tema.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, pediu nesta quarta-feira (21) à Câmara dos Deputados que "se debruce" sobre o reajuste do piso salarial dos professores. Segundo ele, o piso teve um reajuste de 64% nos últimos anos. "Nem sempre [os estados e municípios] conseguiram ter um aumento de receita proporcional ao aumento salarial", disse. Os aumentos não seguem nenhuma proporcionalidade específica, o que dificulta o cumprimento.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) lança nesta quinta-feira (21), às 16 horas, na sede da entidade em Brasília (DF), a campanha Educação Pública, Eu Apoio! Segundo o presidente da CNTE, Roberto Leão, “essa campanha se faz necessária para que todos os brasileiros e brasileiras entendam a necessidade de defender uma escola pública de qualidade. A escola pública é a grande escola do Brasil.”
O valor piso salarial nacional do magistério da educação básica terá reajuste de 7,97% em 2013. A informação, divulgada nesta quinta-feira (10) pelo Ministério da Educação (MEC), não agradou a Confederação nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Para a entidade, o reajuste do piso é insuficiente. Além de representar o menor índice dos últimos três anos, o valor não corresponde ao que foi proposto pela CNTE.
Para há 45 dias, professores do Distrito Federal decidiram, em assembleia realizada nesta terça-feira (24), continuar a greve. Na última sexta-feira (20), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) considerou a greve abusiva e determinou que 80% dos professores voltassem a trabalhar.
O reajuste do piso salarial nacional do magistério volta a ser tema de debate na próxima quarta-feira (25) entre a comissão especial da Câmara que discute o assunto e várias entidades interessadas no tema. A deputada Fátima Bezerra (PT-RN), coordenadora do grupo de trabalho suprapartidário, reafirma a disposição do colegiado em buscar uma “proposta intermediária” para corrigir o piso salarial dos professores, atualmente de R$ 1.451.