A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) lamentou que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, tenha chamado de “brincadeira de criança” a proposta de convocação de plebiscito sobre a antecipação de eleições presidenciais. Para a senadora, a afirmação do ministro não leva em consideração as opiniões da maioria dos brasileiros.
Em mensagem dirigida à população brasileira e ao Senado, lida nesta terça-feira (16) durante pronunciamento no Palácio da Alvorada, a presidenta eleita Dilma Rousseff reafirmou seu compromisso com a democracia, denunciou o golpe contra seu mandato e defendeu a realização de um plebiscito para que o povo decida sobre uma eventual antecipação das eleições presidenciais.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que votou contra o impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff, é mais um que engrossa o coro em defesa da proposta de realização de um plebiscito para convocação de novas eleições diretas presidenciais, defendida pelo PCdoB. O senador acredita que somente a realização de novas eleições poderia reunificar o país.
A realização de um plebiscito para convocação de novas eleições diretas presidenciais, defendida pelo PCdoB, como “o único caminho para reunificar o país e recolocá-lo no rumo do desenvolvimento passa necessariamente pela consulta ao povo, pela soberania do voto popular e jamais pela violência de um golpe de Estado”, repercute entre os senadores que votam no processo de impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff.
Manifestantes saíram às ruas em diversas cidades do país nesta terça-feira (9) para dizer não as manobras golpistas do senado, que segue sua agenda para afastar definitivamente Dilma Rousseff da presidência. Inciativa da Frente Brasil Popular, a ação faz parte de um calendário de lutas que tem como objetivo denunciar a quebra do regime democrático, as ações do governo Temer em acabar com os direitos trabalhistas e o ataque à soberania brasileira.
Por Laís Gouveia
A presidenta Dilma Rousseff participou de ato no Circo da Democracia, em Curitiba, nesta segunda-feira (8). A presidenta eleita voltou a denunciar o governo golpista de Michel Temer e reiterou a defesa de um plebiscito para decidir sobre a antecipação de eleições, além de uma reforma política.
A marcha do golpe se acelera e sua natureza vai se revelando despudoradamente. A flagrante violação das regras do Estado de Direito, combinada com a natureza autoritária que o governo interino já não dissimula, precipitam o Brasil numa ditadura civil.
Por Tereza Cruvinel*, no Brasil 247
"Quero plebiscito, porque quero fazer parte da política"
Por Paulo Henrique Amorim, do blog Conversa Afiada
Em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, do Brasil 247, o governador Wellington Dias, do Piauí, defende a volta da presidenta Dilma Rousseff e a realização de novas eleições. “É preciso devolver ao povo o que lhe foi tirado”, disse ele, reforçando que é preciso devolver legitimidade à Presidência da República, com a convocação de um plebiscito sobre novas eleições.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) estreia nesta terça-feira (2) como colunista do jornal Folha de S. Paulo defendendo a convocação de um plebiscito como saída política para a grave crise que o Brasil enfrenta.
O Fora Temer unificou os atos contra o golpe realizados pelo Brasil neste domingo (31). Segundo a Frente Povo Sem Medo, 60 mil se concentraram no Largo da Batata em São Paulo. Após a concentração milhares saíram em passeata para protestar nas proximidades da casa do presidente interino Michel Temer. As manifestações aconteceram no Brasil em 30 cidades e em algumas metrópoles do exterior. A Frente Povo Sem Medo, organizadora dos atos, trouxe o mote do plebiscito para as ruas.
As mobilizações convocadas para este domingo, 31 de julho, pela Frente Povo Sem Medo, podem ajudar a criar uma nova onda de protestos contra o golpe e pelo "Fora Temer" no Brasil. A avaliação é de Guilherme Boulos, coordenador do Movimentos dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que integra a frente. Segundo ele, até esta sexta-feira (29) 13 estados confirmaram manifestações, e estão marcados sete protestos no exterior, na Europa e Estados Unidos.
Por Railídia Carvalho