O México se converteu no único país latino-americano onde o salário mínimo não cresce, o que viola a Constituição, denuncia a secretária executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), Alicia Bárcena.
“Tenho quatro trabalhos e mal consigo me manter”, lamentou a japonesa Marlyn Maeda, de 48 anos, que vê como se desvanece seu sonho de chegar a ser idosa e continuar sendo autossuficiente no plano econômico. Redatora independente e solteira, Maeda ganha US$ 1.600 por mês, escrevendo artigos, trabalhando em uma central telefônica, vendendo cosméticos cindo dias na semana e colaborando uma noite em um bar.
Por Suvendrini Kakuchi, na agência IPS
Se ninguém tem o monopólio do repúdio à pobreza, há concepções diferentes sobre igualdade e justiça social em disputa nesta eleição.
Por Jorge Mattoso* e Pedro Rossi*, no Brasil Debate
Contrariando os pessimistas de plantão e candidatos da oposição que papagueiam que o Brasil está pior, o relatório do Mapa da Fome 2013, apresentado nesta terça-feira (16), pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), afirma que entre 2001 e 2012, o Brasil reduziu a pobreza extrema em 75%.
Entre 2006 e 2012, a extrema pobreza diminuiu na Bahia, com o indicador passando de 11,6% para 7,4% da população total, o que significa que aproximadamente 550 mil pessoas saíram da extrema pobreza no período analisado. Na zona urbana, o quantitativo de pessoas em extrema pobreza diminui por volta de 153 mil pessoas, passando de 756 mil (7,8% da população urbana) para 603 mil (5,4%).
Quem nasceu de 1992 em diante talvez não esteja acostumado a ver, em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Salvador, pessoas com fome, pelas ruas. Esse era, no entanto, um encontro quase naturalizado, até há pouco. Pessoas pedindo esmola para ter o que comer.
Por Katarina Peixoto, na Carta Maior
O pesquisador baiano Rilton Primo participará da International Conference in Economics and Management (ICEM) (Conferência Internacional de Economia e Gestão), promovido pela Universidade de Havana e pela Universidade Humboldt de Berlim
Redução da pobreza e aumento da renda são marcas dos governos Lula e Dilma. Nunca na história desse País – parafraseando o ex-presidente Lula -, conquistamos tantos avanços sociais quanto os que temos vivido nos últimos 12 anos.
Um dos desafios históricos do Brasil era vencer as mazelas da pobreza extrema. Hoje, o país pode se orgulhar do exemplo que dá ao mundo com programas de inclusão social do governo Lula e Dilma, que em pouco mais de 10 anos tirou 36 milhões de brasileiros da pobreza, equivalente às populações, somadas, do Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Segundo levantamento da consultoria Plano CDE, publicado no Valor Econômico desta segunda-feira, (21), com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2012, a classe média está ultrapassando o total de pobres e vulneráveis no Nordeste, a única região do País em que ainda não era maioria.
Cerca de 2 milhões de pessoas saíram da pobreza extrema, graças às política sociais implementadas pelo presidente da Bolívia, Evo Morales. Dados oficiais apontam que a taxa de pobreza extrema, que em 2005 era de 38%, baixou para 20%, em 2013.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgou, no início da semana, o “Relatório sobre a proteção social no mundo, 2014-2015”. No capítulo com o título “Erosão do modelo social europeu”, o relatório assinala que, em 2012, 123 milhões de pessoas dos então 27 Estados membros da União Europeia, ou 24% da população, "estavam em risco de pobreza ou exclusão social (…) e cerca de 800.000 crianças viviam na pobreza que em 2008."