“O pior momento vai ser em janeiro”, quando está previsto o fim completo do auxílio emergencial. Com sua política de austericídio fiscal, Paulo Guedes já antecipou que o benefício não será substituído.

Relatório indica redução ou crescimento menor dos salários em dois terços dos países. Mulheres e trabalhadores de baixa remuneração são os mais afetados.

Ao longo da pandemia, o governo reduziu o valor do auxílio de R$ 600 para R$ 300 e anunciou que não pretende renová-lo a partir de janeiro.

“O pior momento vai ser em janeiro (de 2021)”, afirma pesquisador da Ibre/FGV

Entre 2017 e 2018, a renda média disponível para os brasileiros era de R$ 1.650,78, enquanto a média da renda mínima necessária era R$ 1.331,57.

Ministro da Economia fala em retomada quando cresce a cada mês o número de pessoas na miséria. Redução do valor do auxílio emergencial é uma das causas da derrocada, e seu fim irá deteriorar ainda mais o quadro social

Número de pobres no País deve saltar de 23,6% (50,1 milhões de pessoas) para 31% (66,2 milhões)

Com o auxílio de R$ 600, caiu de 50 milhões para 38,9 milhões o total de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza em agosto

Com o auxílio de R$ 600, caiu de 50 milhões para 38,9 milhões o total de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza em agosto.

Grupo teatral sofre ação de despejo de sua sede na Luz, onde vem distribuindo cestas básicas durante a pandemia

O que estava ruim piorou: o encontro de um governo inapto e irresponsável com um vírus altamente contagioso e devastador resultou numa explosão de demandas sociais que não têm no aparato público estrutura e financiamento adequados para atender a elas

Com a crise no emprego informal, pobreza no Brasil volta ao patamar dos anos 2000