Site Cleber Toledo
02/03/11 17h13 Da Redação
O secretário da Segurança, Justiça e Cidadania, João Costa, recebeu em seu gabinete nesta quarta-feira (2) representantes do Movimento Estadual de Direitos Humanos. O grupo protocolou um documento com algumas informações sobre o caso do assassinato de Sebastião Bezerra da Silva, 40 anos, ocorrido no domingo, 27.
As inúmeras denúncias de violência policial, formação de milícias e grupos de extermínio colocam em debate a origem de tanta truculência por parte daqueles que deveriam assegurar a vida humana. Para o subprocurador-geral da República, membro do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana do Ministério da Justiça e ex-membro do Grupo de Controle Externo da Atividade Policial, Wagner Gonçalves, o comportamento criminoso por parte da polícia tem suas raízes, sobretudo, na ditadura militar.
A Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP) informou nesta terça-feira (22) que comunicou o governo paulista em novembro do ano passado sobre a existência do vídeo que mostra delegados da Corregedoria da Polícia Civil despindo à força uma escrivã suspeita de corrupção dentro de uma delegacia na capital paulista. As imagens com a ação, ocorrida em 15 de junho de 2009 no 25º Distrito Policial, em Parelheiros, na Zona Sul, vazaram e foram parar recentemente na internet.
A Polícia Federal em Goiás, por meio da Operação Sexto Mandamento investiga o envolvimento de policiais militares em grupos de extermínio. Na semana passada a PF realizou uma série de ações para caçar os policiais envolvidos com assassinato e desaparecimento de pessoas. As investigações seguem.
A Justiça aceitou nesta sexta-feira (18) denúncia do Ministério Público Estadual (MP) contra 43 dos 45 acusados de integrar o grupo — formado em sua maioria por policiais — investigado e preso na Operação Guilhotina, desencadeada pela Polícia Federal semana passada.
A delegada Martha Rocha tomou posse nesta sexta-feira como chefe de polícia diante de uma calorosa recepção na Academia de Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ela substitui o delegado Allan Turnowski, que ontem foi indiciado na Operação Guilhotina, deflagrada pela Polícia Federal (PF), por vazamento de informações oficiais. Ela disse que vai intensificar o combate às milícias. Deputadas do PCdoB prestigiaram a posse da primeira mulher a assumir o cargo.
Prefeito de Barra do Corda e a primeira-dama do município ficaram calados o tempo todo. Os dois foram beneficiados por uma habeas corpus depois que a Justiça Federal acatou pedido da PF e determinou a prisão deles.
A nova chefe de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, Martha Rocha, disse em entrevista ao R7 nesta quarta-feira (16) que não teme sofrer resistência por ser a primeira mulher a exercer o cargo na instituição. Ela afirmou que as mudanças na cúpula da Polícia Civil que serão anunciadas ainda nesta tarde serão feitas para o bom funcionamento da equipe.
Deflagrada nesta sexta-feira (11) de madrugada, a Operação Guilhotina promete fazer uma limpa na Polícia carioca. Segundo relatório divulgado pelo Ministério Público o inquérito foi instaurado para apurar a conduta de policiais civis e militares que, atuando junto a organismos sensíveis da estrutura policial, estariam praticando crimes. Um dos principais alvos é o delegado Carlos Alberto de Oliveira, que acaba de se entregar na Polícia Federal.
Integrantes da Polícia Federal (PF) em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF) cumprem neste momento — em vários municípios do Estado do Piauí — 30 mandados de prisão e 84 de busca e apreensão. O objetivo da operação, intitulada “Geleira”, é de desarticular uma rede criminosa especializada na comercialização de notas fiscais frias e desvio de recursos públicos.
A Polícia Militar de São paulo reprimiu no início da noite desta quinta-feira (13) um protesto pacífico contra o aumento da tarifa de ônibus na capital paulista. Aplaudidos por comerciantes, cerca de 700 manifestantes faziam passeata pelo centro da cidade quando, nas proximidades da Praça da República, foram atacados com balas de borracha e bombas de efeito moral. Duas pessoas ficaram feridas e cerca de 30 foram detidas.
No vídeo abaixo, um morador da Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, afirma que a polícia lhe roubou 31 mil reais. Ele se diz favorável a ação da polícia na comunidade, mas também protesta veementemente contra o que chama de "maus policiais". As denúncias de moradores da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão sobre abusos praticados durante as ações policiais revelam o outro lado das operações contra o tráfico de drogas no Rio.