O debate sobre o requerimento de urgência a ser votado para dar maior celeridade à votação do projeto do senador José Serra (PSDB-SP), o PLS 331/2015, que acaba com a participação obrigatória de 30% da Petrobras na exploração do petróleo do pré-sal, se estendia por quase duas horas – sem conclusão à vista, como, aliás, vinha acontecendo há duas semanas.
Alguém poderia mostrar ao Senado o famoso experimento do psicólogo Walter Mischel, que mostrou os resultados de agir por impulso e não esperar pelo doce. Quem sabe os congressistas desistissem de rever o regime de partilha, como querem Serra et caterva e, por consequência, de entregar nosso petróleo.
Por Tadeu Porto*, no Brasil Debate
Em entrevista à Folha de S. Paulo, o presidente da Petrobras, Ademir Bendine, falou sobre a proposta de modelo de exploração do pré-sal discutida no Senado. Ele condenou a proposta de mudanças no regime de partilha proposta pelo tucano José Serra (PSDB) e defendeu uma solução intermediária.
O líder do governo no Senado, senador Delcídio Amaral (PT-MS), disse nesta segunda-feira (29) que defenderá amanhã (30), durante sessão temática para discutir a exploração do pré-sal, a manutenção das regras atuais, com participação mínima de 30% da Petrobras nas licitações.
Centenas de trabalhadores da Petrobras fizeram um protesto em Macaé, na tarde da última terça-feira (23), durante a 8ª Feira Brasil Offshore. Os petroleiros são contra o PL 131, que tira a exclusividade da Petrobras na operação do pré-sal e a participação mínima da empresa em 30% dos blocos. O senador José Serra, responsável pelo projeto, perdeu o controle diante da manifestação e afirmou: "é um absurdo termos uma refinaria no Maranhão, nesse momento tenho saudades do FMI”.
A Petrobras bateu, em maio, dois novos recordes mensais de produção no pré-sal. A produção operada pela companhia, que inclui parcela da Petrobras e de suas parceiras, atingiu seu maior nível no período, alcançando 726 mil barris por dia (bpd), com aumento de 1,6% em relação a abril (715 mil bpd). Desse total, a parcela própria atingiu nova marca histórica, de 519 mil bpd, superando em 3,2% o patamar de abril (503 mil bpd).
A produção do pré-sal aumentou 6,3% em abril se comparada ao mês anterior, informa a Agência Nacional do Petróleo. A boa notícia é que a produção de petróleo passou dos 700 mil pela primeira vez, chegando a 715,1 mil barris por dia. Segundo o último boletim, a extração nos 49 poços de petróleo e gás bateu 885,3 mil barris por dia, sendo que gás natural chegou a 27,1 milhões de metros cúbicos por dia.
A perfuração do segundo poço na área de Carcará, localizado em águas ultraprofundas do Pré-sal da Bacia de Santos, confirmou o potencial de petróleo leve na região. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (29) pela Petrobras, que vem conseguindo resultados cada vez melhores na área do Pré-Sal.
A presidenta Dilma Rousseff voltou a defender neste domingo (24), o regime de partilha, adotado para a exploração do pré-sal brasileiro, afirmando que a possibilidade de se adotar o regime de concessão para essa área não existe. “Eu acho que [a possibilidade] não é zero. Enquanto eu estiver na presidência, é menos mil. O modelo de partilha é um modelo baseado nas melhores práticas internacionais”, disse em entrevista ao jornal mexicano La Jornada.
A produção de petróleo nos campos operados pela Petrobras atingiu, no dia 11 de abril, a marca de 800 mil barris de petróleo por dia (bpd), atingindo novo recorde de produção diária. Desse volume, cerca de 74% (590 mil bpd) correspondem à parcela da companhia e o restante à das empresas parceiras nas diversas áreas de produção da camada pré-sal.
Por Fernando Brito*, publicado no Tijolaço
A produção de petróleo nos campos operados pela Petrobras nas áreas do pré-sal nas bacias de Santos e Campos atingiu, em 11 de abril, 800 mil barris de petróleo equivalente (petróleo e gás natural) por dia, recorde de extração na região. Desse volume, cerca de 74% (590 mil barris por dia) correspondem à parcela da companhia e o restante à das empresas parceiras nas diversas áreas de produção da camada pré-sal.
Produtividade é maior do que se previa; calculava-se que os poços renderiam de 15 a 20 mil barris diários, mas a média está em 25 mil, chegando a 40 mil.