Professores de escolas estatais no Peru deflagraram uma greve no Peru, por melhores salários, na quarta-feira (5). Já médicos da seguridade social, paralisaram atividades há 31 dias.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, disse nesta quarta-feira (5) que foi surpreendido pela decisão de governadores de seis estados de entrar com uma nova ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra a lei que cria o piso nacional para professores da rede pública. A ação foi impetrada ontem (4) no Supremo Tribunal Federal (STF) e questiona o Artigo 5° da lei, que trata do cálculo do reajuste do piso.
Para repor as aulas perdidas com a greve mais longa da instituição, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) elaborará um novo calendário acadêmico na quarta-feira (5). A previsão é que os 40 mil alunos retornem às salas de aulas na segunda-feira (10). Na sexta-feira (31), com ampla maioria dos votos, os professores encerraram a greve.
Nesta segunda e terça-feira, 20 e 21 de agosto, os professores da UFC e da Unilab irão elaborar uma contraproposta de reestruturação da carreira docente e de reajuste salarial. O documento será apresentado em Assembleia Geral na próxima quarta-feira (22), às 9h, no Auditório do Centro de Ciências, no Campus do Pici.
A votação do reajuste do salário dos professores estaduais não entrou na pauta de discussões da Assembleia Legislativa (AL-BA) da última terça-feira, 14, como prometeu o presidente da Casa, o deputado Marcelo Nilo, do PDT. Ele havia anunciado que proporia aos parlamentares que a decisão foi tomada em caráter de urgência, mas o Governo do Estado não enviou a proposta a tempo.
O Governo Estadual adiantou para esta terça-feira (14/8), o pagamento dos salários cortados dos professores que participaram da greve da categoria, previsto para essa quarta (15). Os docentes receberam os valores atrasados referentes ao período de abril a julho, em que estavam paralisados.
Reunidos hoje (13) em assembleia permanente, decidiram dar seguimento à greve
O presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, prestigou na terça-feira (7), a abertura do 8º Encontro Nacional do Proifes-Federação de Sindicatos de Instituições Federais de Ensino Superior, que contou com a participação de professores, sindicalistas, autoridades e especialistas brasileiros em educação do Brasil e da América Latina, em Brasília.
Nos encontros não está prevista a votação pelo fim da greve, mas o tema pode ser proposto durante os encontros. Os dois sindicatos que representam a categoria nas duas instituições informaram, no entanto, que é muito difícil que isso ocorra
Os professores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) decidiram nesta segunda-feira (6), em assembleia, manter a greve. Eles irão apresentar uma contraproposta ao Ministério da Educação e cobrar a reabertura das negociações. As demais associações de professores de universidades federais deverão apresentar até a próxima quarta-feira, dia 8, o resultado das assembleias.
Na Universidade de Brasília (UnB), a greve dos professores e técnicos administrativos acarretou a suspensão das aulas e o fechamento da biblioteca e do restaurante universitário. Os poucos alunos que circulam pelo campus vão à instituição em busca de documentos ou para dar continuidade a projetos de pesquisa e extensão.
Os professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) decidiram em assembleia hoje (3), no campus da Ilha do Fundão, manter a greve da categoria que já dura dois meses. A Associação dos Docentes da UFRJ disse, em nota, que uma nova assembleia, marcada para sexta-feira (10), poderá ser antecipada “se houver alguma novidade no processo de negociação [com o governo], em Brasília”.
