Professores de todo país cruzaram os braços durante três dias pelo cumprimento da Lei do Piso. Nesta sexta-feira (16), no encerramento da paralisação, diversas cidades foram cenários de manifestações. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que promoveu a greve, avalia como positiva a greve. Além da adesão das redes estaduais, as redes municipais se juntaram aos protestos. Em São Paulo, 10 mil se reuniram em assembleia.
Um grande ato em Porto Alegre (RS), na tarde desta sexta-feira (16), marcou o último dia da greve nacional dos professores. Cerca de dois mil policiais civis, que também marcaram uma passeata para o mesmo dia, se juntaram à categoria na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini, no centro da capital gaúcha. Jornais locais estimam que cerca de dois mil professores foram reunidos no protesto.
“Lutar pelo piso é lutar por direitos”. Com esse grito os trabalhadores da educação pública de Campo Grande engrossaram, nesta quarta-feira (14) as manifestações, que ocorrem em todo o país, pelo piso dos professores.
Como parte da mobilização nacional pelo reconhecimento do piso dos professores, estudantes de escolas municipais e estaduais de Manaus invadiram, nesta quarta-feira (14) a piscina da Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM). O ato foi em apoio pela luta de melhorias nas condições de trabalho na educação.
Da Redação do Vermelho, Joanne Mota com agências
Professores de todo o país cruzaram os braços nesta quarta-feira (14), primeiro dia da greve nacional da categoria que promete paralisar atividades durante três dias pelo cumprimento da Lei do Piso Nacional do magistério, fixado neste ano em R$ 1.451, pelo MEC, para jornada de 40 horas semanais. Balanços parciais relatados por dirigentes de todo país dão conta de que em 24 estados e no Distrito Federal houve atividades como passeatas, debates e atos públicos.
Os profissionais de educação do Distrito Federal promoveram nesta quarta-feira (14) ato público diante da residência oficial do governador Agnelo Queiroz, em Águas Claras.
Protesto de três dias, contando desta quarta-feira (14), mobiliza professores das escolas públicas de nível básico de todo Brasil na luta contra o descaso de grande parte dos gestores públicos em não garantir educação de qualidade e para cobrar dos governantes o cumprimento da Lei Nacional do Piso.
De acordo com o Projeto de Lei, assinado nesta segunda-feira (12/3) pelo prefeito Isaac Carvalho (PCdoB), o novo piso salarial do professor efetivo da Rede Municipal de Ensino de Juazeiro, no norte da Bahia, será de R$ 1.461,78. O valor, que corresponde à remuneração mínima do educador de nível médio e jornada de 40 horas semanais, supera o índice nacional. O anúncio foi feito durante entrevista coletiva concedida pelo gestor municipal.
Os professores do Distrito Federal, que cruzaram os braços deste a manhã desta segunda-feira (12), esperam que a negociação com o governo do Distrito Federal (DF) seja retomada nas mesmas bases que já havia sido firmada anteriormente. Ou seja, em três parcelas. A categoria estima que pelo menos 70% do magistério aderiram à paralisação. O GDF reconhece o direito do movimento, mas alega problemas com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para atender as reivindicações.
Professores de todo o país planejam para a próxima semana uma paralisação de três dias para cobrar de governos estaduais e prefeituras o pagamento do piso nacional do magistério.
A lei determina que nenhum professor pode receber menos do que o valor determinado por uma jornada de 40 horas semanais
Representantes de 44 entidades filiadas à Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNTE) se reuniram para acertar os últimos preparativos para a greve nacional, entre os dias 14 e 16. Alguns sindicatos cogitam estender a paralisação. Hoje (1º), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que o reajuste de 22,2% no piso é elevado e que alguns municípios terão dificuldades com pagamentos. Ele fez um apelo a professores e gestores na busca de um entendimento para evitar paralisações.