Após a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República, líderes do PCdoB, PDT e PSB têm se reunido para articular a formação de um bloco de oposição na Câmara. Para o líder comunista, deputado Orlando Silva (SP), a oposição deve buscar coesão e evitar “hegemonismos”.
Por Christiane Peres
Em convenção nacional realizada neste domingo (5), o PSB decidiu que não irá fazer coligação formal com nenhum outro partido para a eleição presidencial de outubro.
Quatro partidos de esquerda, envolvidos na disputa eleitoral ao Palácio do Planalto, reafirmaram na tarde desta terça-feira (31), a disposição conjunta para a unidade em torno de propostas que possibilitem a saída da atual crise econômica e a construção de um projeto nacional de desenvolvimento.
Por Iberê Lopes
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, qualificou como "fake news"a afirmação feita pela presidenciável Marina Silva (Rede) de que estaria em curso uma aliança entre as duas legendas visando as eleições de outubro. "É fake news total (a aproximação com Marina). Nós sempre tivemos ótimas relações com a Rede, mas eles decidiram romper com três governadores do PSB de forma unilateral. A Rede passou a ser oposição ao PSB no Distrito Federal, Pernambuco e Paraíba. Por isso, uma aliança não passará de um sonho", disparou Siqueira.
A movimentação dos partidos do campo progressista demonstra, ainda que embrionariamente, a disposição da construção de um unidade para a eleição de outubro. Depois da pré-candidata Manuela D'Ávila, do PCdoB, afirmar que não colocará obstáculos para garantir a unidade da esquerda para as eleições, os líderes do PSB, Carlos Siqueira (presidente da legenda) e Paulo Câmara (governador de Pernambuco) afirmaram que o partido está aberto para alianças.
Em nota assinada por Luciana Santos (PCdoB), Carlos Lupi (PDT), Carlos Siqueira (PSB), Edmilson Costa (PCB), Gleisi Hofmann (PT) e Juliano Medeiros (Psol), que integram a Frente Nacional pela Democracia, Soberania e Direitos, denunciam o aprofundamento da crise econômica e social que, segundo eles, são de "responsabilidade exclusiva do governo Temer e dos partidos que sustentam sua agenda antipopular e antinacional".
Ampla unidade política para superar a atual onda fascista e de retrocessos democráticos. Esta foi a tônica da mesa “Democratização, reforma do Estado e garantia de direitos”, que abriu o seminário “Desenvolvimento nacional: dilemas e perspectivas”, nesta segunda-feira (2), na Assembleia Legislativa do RS. Promovido por 43 entidades dos movimentos sociais e sindicais, fundações e universidades, o evento acontecerá semanalmente até o dia 8 de maio.
O PSB reconduziu Carlos Siqueira à presidência da legenda durante o XIV Congresso Nacional encerrado. Em seu discurso, Siqueira afirmou que o partido está unido e destacou que o foco é buscar uma "solução que traga paz".
"Temer formou o pior governo da história do Brasil", avaliou o presidente do PSB, Carlos Siqueira,no discurso de abertura do congresso nacional da legenda, nesta quinta-feira (1º/3). "Ele não montou um governo, montou quase uma quadrilha", disse.
O PSB vai ganhar dois novos parlamentares. O líder da bancada fluminense na Câmara dos Deputados, Hugo Leal, conseguiu arregimentar dois integrantes para a sua legenda. E ambos entram para o partido, após abandonar a Rede, da pré-candidata Marina Silva.
As fundações Maurício Grabois (PCdoB), Perseu Abramo (PT), Leonel Brizola-Alberto Pasqualini (PDT), João Mangabeira (PSB) e Lauro Campos (Psol), realizam ato de lançamento do manifesto "Unidade para reconstruir o Brasil", na Câmara dos Deputados.
Nesta terça-feira (20), as fundações Maurício Grabois (PCdoB), Perseu Abramo (PT), Leonel Brizola-Alberto Pasqualini (PDT), João Mangabeira (PSB) e Lauro Campos (Psol), realizam ato de lançamento do manifesto "Unidade para reconstruir o Brasil", na Câmara dos Deputados. Em entrevista ao Portal Vermelho, Renato Rabelo, presidente da Fundação Maurício Grabois, falou como foi o processo de construção desse documento e a sua importância para o pais.
Por Dayane Santos