O nervosismo demo-tucano-midiático com a falta de um vice para o presidenciável José Serra (PSDB) aproximou-se da histeria nesta semana. O "vice dos sonhos", Aécio Neves, ex-governador de Minas Gerais, disse pela enésima vez, na quinta-feira (27), que não será vice. Desta vez, finalmente, acreditaram nele. Mas não aprenderam, pois foram atrás do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que também não aceitou…
Por Bernardo Joffily
O governo do Estado pretende criar um órgão intermunicipal para cuidar do transporte na região metropolitana de São Paulo, segundo reportagem de Ricardo Gallo publicada na edição desta quarta-feira da Folha. Não ocorreu ao jornalão pró-Serra questioná-lo sobre o porquê de, só agora, após mais de 16 anos de gestão, os tucanos propõe tal medida.
O governo tucano do Estado de São Paulo foi o que mais gastou com propaganda e publicidade no país — quase um quinto de R$ 1,69 bilhão que as administrações estaduais desembolsaram na véspera do ano eleitoral. Sozinho, o governo federal teve gastos publicitários de R$ 1,119 bilhão em 2009.
A coordenação da campanha tucana reuniu-se em São Paulo nesta segunda-feira (24) acossada pela última pesquisa Datafolha: o oposicionista José Serra caiu 5 pontos e a candidata de Lula, Dilma Rousseff, subiu 7. O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, admitiu uma eleição "duríssima". O presidente de honra do DEM, Jorge Bornhausen, foi adiante: previu uma "luta renhida" e "sangrenta". Por isso, recrudesce a pressão para o ex-governador Aécio Neves aceitar ser vice de Serra.
Por Bernardo Joffily
Não é só nas pesquisas eleitorais desta semana que José Serra, pré-candidato do PSDB para presidente da República, apanha dos números. Durante visita a uma escola, o tucano se enrolou ao tentar dar uma aula sobre porcentagem para crianças, aparentemente da rede estadual de ensino de São Paulo. Segundo o "professor" Serra, 170 dividido por 37 é 48, mas, na verdade, o resultado correto é 4,59. O pior é que o presidenciável tucano é engenheiro e se diz economista.
O pré-candidato José Serra (PSDB), buscou apoio no Ceará no início desta semana acompanhado do Senador Tasso Jereissati. O tucano visitou as principais cidades do Cariri, cumprimentou eleitores, cantou “Triste Partida” e “Último Pau de Arara”, posou para fotos, visitou a estátua do Padre Cícero (um dos mais fortes símbolos da religiosidade nordestina) e pôs uma fitinha de lembrança do local. Tudo dentro de um roteiro para amenizar sua alta rejeição no Nordeste.
No material apreendido na Operação Castelo de Areia, a Polícia Federal diz ter encontrado indícios de propinas a funcionários dos governos do PSDB em São Paulo. Num dos documentos aparece o nome do deputado federal Arnaldo Madeira (PSDB-SP), homem de confiança do ex-governador José Serra.
O deputado Lula Morais (PCdoB) disse, em pronunciamento na sessão plenária desta sexta-feira (07/05), que o PSDB vem perdendo força no Ceará e no Brasil. Ele comentou que o partido já foi um forte aglutinador que dominou a política do Estado, no governo e nas prefeituras locais.
Investigado pelo assassinato de um deficiente físico e pela prática de atentados contra vereadores da oposição, e desde ontem considerado pela Polícia Civil de Santa Catarina como fugitivo, o dirigente estadual do PSDB e ex-prefeito de Camboriú Edson Olegário estava bem empregado até o início desta semana: era nada menos do que “executivo de gabinete” do vice-governador e atual governador catarinense, Leonel Pavan, o principal cacique tucano no estado.
Rubens Ricúpero publicou um artigo no jornal Folha de São Paulo, no dia 25 de abril, dizendo que o Brasil teve cerca de 32% do PIB per capita dos Estados Unidos em 1980 e em 2006 alcançou apenas 21,1%.
O Ministério da Justiça vai encaminhar nos próximos dias à Suíça e à França pedidos de quebra do sigilo bancário de pessoas e empresas suspeitas de participação no caso Alstom, informa reportagem de Mario Cesar Carvalho na edição desta quinta-feira da Folha. O esquema de corrupção investigado pela Justiça envolve empresários e dirigente ligados ao PSDB de São Paulo.