No sábado, a praça Juscelino Kubitschek, no centro de Niterói amanhece com cartazes que pregavam discursos de ódio. As mensagens – acompanhadas de uma ilustração que faz referência à Ku Klux Klan ameaçavam: “comunista, gay, judeu, muçulmano, negro, antifa, traficante, pedófilo, anarquista. Estamos de olho em você”.
Por Diógenes Júnior
Em poucos minutos, o rapper Emicida deu uma aula sobre o racismo no Brasil, na noite deste domingo (20), durante o programa "Altas Horas", da Rede Globo.“O Brasil aplaude a miscigenação quando ela clareia. Quando ela escurece, ele condena”, disse o músico. Para ele, o país tem uma 'dívida' com a diversidade racial.
Em mensagem divulgada pelas redes sociais nesta sexta-feira (18), a presidenta Dilma Rousseff manifestou repúdio contra o crescimento do preconceito e da intolerância no país. Segundo ela, o “ódio não é liberdade de expressão”, e para o convívio em sociedade é preciso respeitar as diferenças.
Apesar de insuficiente, o acesso do negro no ensino superior vem aumentando gradativamente, em um país que possui um passado colonizado e escravocrata. Aliás, o Brasil foi o último país liberto americano a abolir a escravidão, registro que reforça o imenso desafio da luta pela igualdade racial.
Por Laís Gouveia
O programa Certo Olhar, idealizado e realizado pela Associação Periferia Invisível, é um programa de entrevistas mensal que visa conhecer e promover o trabalho de grupos ou pessoas relacionados às áreas social, cultural, ambiental, entre outras. Dessa forma, espera poder estreitar relações com iniciativas e coletivos da cidade e estabelecer relações de troca entre todas as partes envolvidas, fortalecendo-as.
Quando temos certa idade, deveríamos, mas nem sempre temos noção da nossa posição no mundo. Levamos tempo para compreender nosso discurso. Para aprender a inverter a fala. A ouvir a posição do outro. Perto dos 20 anos, começava a ter opinião formada sobre determinados assuntos e não me dava conta do quanto minha posição influenciava a forma como olhava (ou não olhava) para certas nuances.
Por Matheus Pichonelli, no Yahoo
Na manhã da última quarta-feira (9), o senegalês Ngale Ndiaye foi vítima de um ato de racismo e xenofobia no centro de Londrina (PR), onde trabalha como vendedor de bijuterias. Uma mulher, moradora da região, atirou nele uma banana, o chamou de “macaco”, “preto” e “ladrão”, o agrediu com um tapa e chutou seus produtos. As informações são do portal Bonde.
A escritora senegalesa Fatou Diome fala sobre imigração e racismo em debate do programa francês “Ce soir (ou jamais!)” no canal France 2. O vídeo do debate ganhou o mundo através da internet.
Imigrantes haitianos, em São Paulo, estão produzindo uma websérie para contar aos brasileiros as dificuldades que enfrentam por aqui. O projeto Superação é uma forma de buscar integração e combater o preconceito. O primeiro episódio da websérie, que foi lançando na semana passada, é uma parceria entre a associação Comunidade Haitianos no Brasil e as secretarias de Cultura e Direitos Humanos de Santo André.
Convidado pelo Instituto Brasileiro de Ciências Criminais para falar sobre como a guerra às drogas tem sido usada para atingir certos grupos sociais mais vulneráveis, entre eles, jovens pobres e negros, em lugares como o Brasil e os EUA, o professor titular da Universidade de Columbia, em Nova York, Carl Hart, foi barrado na última quinta-feira (27), na entrada do hotel Tivoli Mofarrej, nos Jardins, em São Paulo.
Produzido em 1933, filme russo denuncia o racismo pós abolição de maneira tão direta que suas imagens continuam chocando de maneira tristemente contemporânea. O curta Black & White, foi produzido pelos diretores I. Ivanov-Vano e L. Amalrik.
Aprovado no último dia 15 de julho, o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que apurou violência contra jovens negros e pobres no Brasil, nos apresenta uma realidade brutal da violência no país, que nos desafia a elaborar ações urgentes para a superação dessa realidade.