A corrida mundial por insumos para vacinas nos maiores exportadores de produtos farmacêuticos, Índia e China, é o destaque da cientista política Ana Prestes nesta terça-feira (19). A votação de moção de confiança na câmara dos deputados do primeiro-ministro italiano, o crescimento econômico da China em 2020, a posse de Joe Biden nos EUA, as eleições e crise na área de saúde no Peru, as eleições no Chile e a ausência do Brasil na lista de exportação de vacinas da Índia são outros tópicos da nota internacional.
Altamiro Borges entrevista Nilson Araújo sobre tendências para a economia no pós-pandemia.
Segundo o Banco Mundial, 70% dos empregos nos países em desenvolvimento são informais e, em um terço dessas economias, quatro em cada 10 trabalhadores cairiam na pobreza se deixassem de trabalhar.
Um agravante para o baixo desempenho da economia brasileira é que o país já crescia pouco mesmo antes da pandemia. O país estava atrás da maior parte do mundo: para se ter uma ideia, sete em cada dez países cresceram mais do que o Brasil no ano passado, ainda segundo o FMI.
“A incerteza em relação aos fatores políticos é uma das grandes restrições à aceleração do investimento. Quem vai tomar a decisão de investir num país com prazo de 5, 10 anos?” questionou Cassiana Fernandez, economista-chefe do banco.
Além da pandemia do novo coronavírus, o cenário de instabilidade política, com um governo que é uma fábrica de crises institucionais, e a falta de um plano de ação para a retomada econômica, torna difícil saber como e quando haverá recuperação.
“Seguimos os critérios e orientações que todos os governantes deveriam usar – que são os das entidades de saúde”, disse o executivo.
Estudo divulgado nos Estados Unidos analisou efeitos da gripe espanhola na economia em 1918. Cidades que tomaram medidas mais duras mais cedo tiveram recuperação econômica mais rápida.