Na madrugada desta quinta-feira (16), cerca de 1500 famílias Sem Terra ocuparam a Fazenda Guerra, com mais de 7 mil hectares, no município de Tapes, a 120 km de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
A sergipana Maria Lúcia Falcón é a primeira mulher a assumir o cargo de titular da presidência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Na cerimônia de posse realizada em 30 de março em Brasília, ela destacou a necessidade de avançar na infraestrutura dos assentamentos.
Com o objetivo de debater as diretrizes para os próximos quatro anos, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) promove nesta quarta (1º/4) e quinta-feira (2), em Brasília o 1° Encontro do Planejamento Estratégico 2015-2018. Entre os pontos de discussão estão a promoção da segurança alimentar e nutricional do país e a ampliação da renda dos agricultores familiares e assentados da reforma agrária.
O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, João Pedro Stédile vê o cenário político-institucional brasileiro dominado pelo poder econômico, mas ele aposta, porém que “a médio prazo” haverá uma nova ascensão dos movimentos de massa, como foi de 1976 a 1989, empurrada pelo agravamento das contradições da política e do capitalismo brasileiro. Leia abaixo trechos da entrevista concedida ao jornalista Paulo Donizetti de Souza (Revista Samuel e Rede Brasil Atual).
Em entrevista, o coordenador nacional do MST, João Pedro Stédile faz reflexão sobre atual conjuntura política, o que está por trás das manifestações golpistas, a luta pela reforma agrária e os desafios impostos ao país nesse momento.
Ao ser empossada pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, a presidenta do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Maria Lúcia de Oliveira Falcón, disse estar comprometida com a desburocratização de processos de assentamento de famílias em áreas rurais. É a primeira vez que uma mulher ocupa o cargo de presidente do instituto. A posse ocorreu nesta segunda-feira (30), às 12 horas, na sede do Incra, em Brasília.
Em entrevista exclusiva ao Blog do Planalto, o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias afirmou que não quer movimentos e entidades “chapa-branca” para discutir a reforma agrária no Brasil. Ele revelou que propôs fórum para debater reforma agrária periodicamente com movimentos sociais ligados à reforma agrária.
Em entrevista ao programa, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, fala sobre os desafios para a consolidação de uma política agrária inclusiva e as propostas colocadas pelo seu ministério para promover a agricultura familiar, a reforma agrária e a ocupação de terras na Amazônia Legal.
Em reunião com representantes de vários movimentos sociais do Triângulo Mineiro, no início da noite desta segunda-feira (23), o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias, reafirmou o compromisso do Governo Federal para consolidar a reforma agrária nos próximos quatro anos.
Sem paralisar as ações do governo, a presidenta Dilma Rousseff segue percorrendo o país para entregar obras e divulgar os projetos e programas boicotados ou invisibilizados pela maior parte da grande mídia. Na última sexta-feira (20), Dilma foi ao Rio Grande do Sul para inaugurar uma unidade de secagem e armazenagem de arroz de uma cooperativa em Eldorado do Sul, região metropolitana de Porto Alegre.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, reuniram-se na última segunda-feira (16), no Rio de Janeiro (RJ), para discutir compromissos estratégicos para o desenvolvimento da agricultura familiar e o aumento da produtividade nos assentamentos da reforma agrária.
Em continuidade à série de atos da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária, iniciada na semana passada, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Via Campesina promovem manifestações nesta quinta-feira (12) em cinco estados: São Paulo, Rio Grande do Sul, Alagoas, Bahia e Rondônia. Eles protestam pela reforma agrária e contra o avanço do agronegócio.