Integrantes da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) ocupam desde as 4h desta terça-feira (2) o prédio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em Brasília. Por volta das 7h30, cerca de 40 manifestantes seguiram para as seis vias de acesso e queimaram pneus, em protesto pela reforma agrária. Os militantes retornaram ao ministério e permanecem acampados em frente ao prédio até serem recebidos por alguma autoridade do governo.
A Assembleia Nacional do Equador inicia um debate nesta quinta-feira (5) para aprovar o projeto de Lei de Terras e Territórios Ancestrais, cujo objetivo é garantir a redistribuição da terra produtiva, o reconhecimento e a legalização de terras e territórios ancestrais de comunidades, povos e nacionalidades, além disso, assegurar a legitimidade de usufruto nestes locais e a participação social para a resolução de conflitos
“A ameaça real, de que os preocupantes cenários político e econômico vividos em 2015 se prolonguem no ano de 2016, evidencia que somente com muita organização e luta é que os trabalhadores rurais e movimentos sociais conseguirão evitar a clara tendência da permanência dos conflitos agrários.”
Nesta segunda (4) o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) reforçou, em nota, que contribuirá com as autoridades para que sejam apurados todos os casos envolvendo irregularidades em ocupações irregulares em lotes da reforma agrária. O caso foi noticiado neste domingo (3) pelo programa Fantástico da Rede Globo
Em 2015, a questão da alimentação saudável foi fortemente debatida na sociedade. O tema deixou de ser pauta apenas de organizações e movimentos populares camponeses, passando a ser discutido inclusive no dia a dia da população de áreas urbanas.
As propriedades rurais dos maiores devedores da União poderão ser destinadas à reforma agrária. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e o Ministério Público Federal assinaram nesta quinta-feira (10) acordo para que as propriedades rurais desses devedores sejam periciadas e cedidas ao governo federal.
A presidenta Dilma Rousseff afirmou, em vídeo veiculado na 1ª Feira Nacional da Reforma Agrária, que “a reforma agrária é continuará a ser uma luta fundamental para a construção do Brasil desenvolvido com que sonhamos”.
Entre os dias 22/10 e 25/10, mais de 500 agricultores de 23 estados mais o Distrito Federal estarão presentes na 1° Feira Nacional da Reforma Agrária no Parque da Água Branca, em São Paulo.
Depois de passar sete anos debaixo de lona preta, João de Oliveira, 59 anos, finalmente conquistou, em luta conjunta a centenas de Sem Terra e Atingidos por Barragens, o seu pedaço de terra. Ele, a esposa e três filhos estão entre as famílias beneficiárias da Reforma Agrária que, na última sexta-feira (9), receberam do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a Fazenda São Clemente, localizada em Esmeralda, na região Campos de Cima da Serra (RS).
Desde o último dia 22 de setembro, famílias Sem Terra ocupam duas áreas da Usina Santa Elena, no município de Santa Helena de Goiás (GO). A ocupação que começou com 200 pessoas, hoje, 19 dias depois, já conta com 4 mil Sem Terra. Para José Valdir Misnerovicz, da coordenação estadual do MST, o alto número de pessoas que aderiram à ocupação reflete a atual situação política e econômica do país.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário firmou um acordo entre o Incra e a Fundação Oswaldo Cruz, nesta terça-feira (6), para ampliar e incentivar pesquisas técnico-científicas e o desenvolvimento de tecnologias no uso sustentável da biodiversidade nos assentamentos da Reforma Agrária.
“Os agricultores familiares ocupam uma área correspondente a 25% dos estabelecimentos rurais, ou seja, apenas 16% dos proprietários de terras do País detêm 75% das áreas”, disse o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, ao apresentar na manhã desta quinta-feira (10), em Comissão Geral realizada no Plenário da Câmara dos Deputados, uma radiografia da situação atual dos brasileiros que vivem no campo.