Para a economista Denise Gentil, Planalto só não aprovou a reforma porque congressistas perceberam o quão impopular é a medida e tiveram medo de não se reeleger. Passado o pleito, tudo vai mudar.
O presidente Michel Temer disse nesta quinta-feira (1°) que a Reforma da Previdência não saiu da pauta política do país. Segundo ele, se for possível cessar a intervenção federal na área de segurança pública no Rio de Janeiro nos últimos meses do ano, existe a possibilidade de a reforma voltar à pauta.
O anúncio que de que a proposta de Emenda Constitucional da chamada “reforma da previdência” foi suspensa e retirada de pauta da Câmara dos Deputados deve ser festejado como a maior vitória da classe trabalhadora e do campo progressista desde o impeachment de 2016.
Por João Carlos Gonçalves, o Juruna*, e Wagner Gomes**
Após tecer críticas ao novo pacote econômico enviado pelo governo ao Congresso, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), mandou um recado ao governo: não votará pontos da Reforma da Previdência por meio de medidas infraconstitucionais — que não dependem de mudança na Constituição, como projetos de lei, por exemplo.
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), determinou a criação de uma comissão especial para analisar o projeto de lei que trata da privatização da Eletrobras (PL 9463/18).
Por Christiane Peres
“O governo foi derrotado pelo povo. O povo na rua mobilizado foi que retirou a reforma da previdência da pauta do Congresso”, declarou ao Portal Vermelho o dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Alexandre Conceição. Nesta segunda-feira (19), o senador Eunício Oliveira (MDB-CE) divulgou a suspensão da tramitação de todas as Propostas de Emenda Constitucional, entre elas a 287/2016, da reforma da Previdência.
Por Railídia Carvalho
A última edição de três das quatro principais revistas semanais brasileiras, Veja, Época e IstoÉ, exibem uma interessante coincidência nas capas, tomadas por uma propaganda do governo federal em defesa da reforma da Previdência. A econômica Istoé Dinheiro também foi às bancas com a capa publicitária.
Após manhã de protestos, trabalhadores, centrais sindicais e movimentos sociais se reuniram, na tarde desta segunda-feira (19), no Parque 13 de Maio, Centro do Recife, para mais um ato contra a votação da PEC287/2016, que altera as regras da Previdência Social. A votação da “reforma”, marcada para este mês, foi suspensa devido à intervenção militar no Rio de Janeiro. Nove centrais sindicais participaram do ato.
Camaçari (BA), ABC paulista, Chapecó (SC), Betim (MG). Rio de Janeiro e grande São Paulo são redutos metalúrgicos que resistem à reforma da Previdência Social proposta pelo governo de Michel Temer. Nesta segunda-feira (19), os trabalhadores do setor, que rearticulam o movimento unificado Brasil Metalúrgico, realizaram protestos e paralisações contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/2016 que altera as regras da previdência em prejuízo dos trabalhadores.
Por Railídia Carvalho
No dia em que o país é tomado por manifestações contra a votação da reforma da Previdência, o presidente do Congresso Nacional, Eunício Oliveira (MDB-CE), determina a suspensão total da PEC da reforma da Previdência da agenda legislativa do congressso até o final do ano.
O dia de manifestações contra a reforma da Previdência mobilizou milhares de pessoas em pelo menos 15 estados do país. Movimentos sociais e centrais sindicais protestaram na tarde desta segunda-feira (19), na avenida Paulista, região central de São Paulo.
Cerca de vinte mil pessoas participaram, na manhã desta segunda -feira (19), em Fortaleza, de mais uma manifestação contra os retrocessos impostos pelo governo golpista de Michel Temer (PMDB). Na pauta principal do ato, a luta contra a Reforma da Previdência (PEC 287/16) que, se aprovada, decretará o fim do direito à aposentadoria dos trabalhadores brasileiros.