Uma nuvem sombria paira sobre o horizonte dos brasileiros. Não bastasse a Reforma da Previdência acabar com as perspectivas de aposentadoria da maior parte da população, a Reforma Trabalhista pretende tornar o caminho até lá ainda mais duro.
Por Clóvis Nascimento*
Valorizando os laços de cooperação com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) protocolou, nesta terça-feira (6), durante a 106ª Conferência Internacional do Trabalho em Genebra, dois ofícios no gabinete do diretor-geral da OIT, Guy Ryder, sobre as violações nas propostas legislativas da reforma trabalhista (PLC 38/2017) e rural (PL 6442/16).
A sessão sobre a reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado recebeu na manhã desta terça-feira (6) três votos em separado pela rejeição do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 37 sobre a reforma. Os votos foram dos senadores Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM), Paulo Paim (PT/RS) e Lídice da Mata (PSB/BA). O tucano Ricardo Ferraço, relator da CAE, orientou pela aprovação do projeto.
A senadora Vanessa Grazziottin (PCdoB-AM) afirmou que a livre iniciativa não pode se sobrepor sobre o trabalho humano como estabelece o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 37 que trata da reforma trabalhista. Ela apresentou nesta terça-feira (6) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) voto em separado pedindo a rejeição da reforma.
Menos barulho e mais articulações e conversas com os senadores. Assim precisa ser feito até que a proposta chegue à sua fase final no Senado, o plenário da Casa.
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado inicia nesta terça-feira (6) a votação da Projeto de Lei da Câmara (PLC) 38/2017 que dispõe sobre a reforma trabalhista. Apesar da grave crise política o governo Temer tenta manter uma aparente normalidade ao acelerar a votação da reforma que tem firme rejeição da oposição e das centrais sindicais. A sessão da comissão do Senado deverá ser longa.
A reforma trabalhista pode ser votada nesta terça (6), a partir das 10h, pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Senadores da base do governo querem encerrar a votação do relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), favorável ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) 38/2017. Já os senadores de oposição apresentaram três votos em separado (relatórios alternativos), todos pedindo a rejeição integral do texto.
Perito independente sobre Dívida Externa e Direitos Humanos da ONU fala sobre as políticas de austeridades.
Por Juan Pablo Bohoslavsky*
A proposta de reforma trabalhista que tramita no Congresso Nacional em alta velocidade impede o debate necessário sobre o sistema de relações de trabalho no Brasil. Há consenso de que é preciso adequar o atual sistema às profundas transformações do mundo do trabalho, mas o modelo proposto está longe de ser unanimidade.
Por Clemente Ganz Lúcio*
Nesta segunda-feira (5) ou na terça-feira (6), o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 38 da reforma trabalhista deve ser votado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O movimento sindical, coordenado pelas centrais e confederações, concentra esforços junto aos 27 membros da CAE. As entidades tentam evitar o avanço da matéria, que agride os trabalhadores e ataca o custeio sindical.
Está prevista para terça-feira (6), a votação do PLC 38/2017, que trata da Reforma Trabalhista, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal. O relator Ricardo Ferraço (PSDB/ES), fez a leitura do relatório na última terça-feira (29), onde se manifestou favorável à aprovação do texto vindo da Câmara dos Deputados.
Por Sônia Corrêa para o Portal CTB
O Centro Nacional de Estudos Sindicais e do Trabalho (CES) realizará no dia 7 de junho, às 18h30, a palestra "A Conjuntura Nacional e os Impactos das Reformas do Governo Temer para os Trabalhadores e Trabalhadoras Brasileiros", com Thomas de Toledo, no salão do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (SINTICOM), em Campinas-SP.