“Vó, estou muito triste”, Débora ouviu do seu neto ao atender o telefone. “O que aconteceu, meu filho?”, ela perguntou, chamando o menino pela forma que remete à relação que tenta ter com ele desde que o seu filho, o gari Edson Rogério Silva dos Santos, foi assassinado por policiais no Dia das Mães do ano de 2006.
A repressão policial contra os protestos em Ferguson, estado de Missouri, pelo assassinato de um jovem negro, e ataques aéreos contra grupos insurgentes no Iraque, marcaram as notícias da semana nos Estados Unidos.
Os moradores do Território indígena Wichí, de Ramón Lista, em Potrillo, Formosa (Argentina), vivenciaram horas de terror. Na manhã do último dia 28 de julho, a pequena comunidade foi invadida por cerca de 70 policiais, que deixaram um rastro de violência, roubo, destruição, agressões e detenções arbitrárias. Somado a isso, médicos de Formosa se negaram a atenderem às crianças Wichí atacadas e, na delegacia, houve recusa no atendimento para denunciar a repressão policial.
Em nota divulgada há pouco, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (Sindjor Rio) manifestou que “a violência praticada contra jornalistas chegou a níveis inaceitáveis – e insustentáveis – na cidade do Rio de Janeiro com a prisão da repórter Vera Araújo, de O Globo, e a agressão à repórter fotográfica freelancer Kátia Carvalho durante o exercício da profissão nesse domingo (15)”.
João Vicente Goulart (filho do ex-presidente Jango) participa ao vivo nesta quarta-feira (9) do programa Câmara Aberta Sindical, às 20h, na TV Aberta de São Paulo. No mês em que o golpe militar de 1964 completa 50 anos, o tema da entrevista será Atualidade das Reformas de Base – um dos assuntos favoritos do ex-presidente Jango. Na quinta (10), é a vez do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé receber Goulart para uma coletiva com blogueiros e veículos alternativos às 11h.
Não há como lutar no movimento estudantil, em 2014, sem lembrar aquele incêndio da madrugada de 1º de abril de 1964 na sede da União Nacional dos Estudantes, na Praia do Flamengo, e principalmente aqueles que sobreviveram e não se abalaram. A ditadura não queria queimar somente a sede da UNE, e, sim, o espírito transformador dos estudantes brasileiros há exatamente 50 anos, o Brasil era empurrado para um dos momentos mais sombrios de sua história.
Por Virgínia Barros*
"O Brasil ainda não efetivou um real ajuste de contas com o seu passado", afirmou Aldo Fornazieri, sociólogo e diretor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo, durante entrevista à Rede Brasil Atual, ao falar sobre o golpe millitar de 1964 e os desdobramentos após a redemocratização.
Da Radio Vermelho em São Paulo
"O Exército deveria pedir desculpas pelos crimes da ditadura", declarou, em entrevista à Rádio Brasil Atual, Pedro Dallari, coordenador da Comissão Nacional da Verdade (CNV), ao falar sobre a ditadura militar e o processo de finalização dos trabalhos da Comissão.
Da Rádio Vermelho, em São Paulo
No ano em que lembramos os 50 anos do golpe militar e para não esquecermos o que foi a ditadura militar, desde o início de 2014, a TV Vermelho tem reproduzido vídeos de momentos de grande resistência e luta do povo brasileiro. Conheça mais um capítulo desse momento.
Vídeo presta culto à memória de dirigentes comunistas abatidos há 38 anos no evento que ficou conhecido como Chacina da Lapa. Uma verdadeira operação de guerra contra os comunistas que lutavam pela liberdade, soberania e transformação social no Brasil.
Curta-documentário sobre a história de Rubens Paiva, engenheiro civil e político, desaparecido durante a ditadura militar no Brasil. Filme realizado para a exposição "Não tens epitáfio pois és bandeira", em cartaz no Memorial da Resistência de São Paulo, na Estação Pinacoteca. A mostra está aberta até o dia 10 de Julho.
Com o documentário '1964: Um golpe contra o Brasil', dirigido pelo jornalista, escritor e artista plástico Alípio Freire,lança olhares militantes – alguns novos, outros nem tanto – sobre o contexto político, econômico, social e internacional que levou à conspiração cívico-militar contra o presidente João Goulart e aos 21 anos de ditadura que vieram depois.