A Comissão Nacional da Verdade e a Comissão (CNV) Estadual da Verdade do Rio de Janeiro realizaram, neste sábado (12) e domingo (13) a segunda sessão pública para tomada de depoimentos de militares vítimas da ditadura militar. José Bezerra da Silva, advogado e ex-militar, relatou à CNV como funcionavam as torturas e a perseguição a militares que não apoiavam o regime, que aconteciam nas instalações do aeroporto do Galeão.
Com o objetivo de homenagear o centenário de Hiram de Lima Pereira, a próxima edição do Sábado Resistente, que ocorrerá no próximo a sábado (05) exibirá sessão especial do documentário inédito “Lua Nova do Penar”.
Como manter viva a memória dos que tombaram durante a ditadura militar? De que maneira contornar os impedimentos legais trazidos pela Lei da Anistia, promulgada há trinta anos, e prosseguir com os trabalhos de resgate e reconstrução deste período? De que modo juntar os fatos dispersos para montar o quebra-cabeças e recuperar a imagem de uma das fases mais escuras da história do nosso país? Essas e outras questões são discutidas no documentário 'Verdade 12.528'. O documentário Verdade 12.528, cujo nome se relaciona exatamente à lei que criou a Comissão Nacional da Verdade em 2011 e a instituiu em maio de 2012, vem dar a sua contribuição no sentido de aprofundar o debate.
Sob protesto de militantes negros e ativistas de direitos humanos, o projeto de autoria do ex-comandante da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e atual vereador pelo PSDB, coronel Paulo Telhada, foi aprovado na tarde de terça-feira (3), com a votação mínima exigida pelo regimento interno da Casa: 37 vereadores votaram a favor e 15 contra. Houve ainda uma abstenção e dois parlamentares não compareceram ao plenário.
Por Lúcia Rodrigues
Em depoimento, realizado nesta sexta-feira (23), à Comissão da Memória e Verdade da UnB, o ex-aluno da Universidade de Brasília (UnB), Hélio Doyle declarou que o Ministério do Exército foi utilizado como centro de detenção e de tortura durante a ditadura militar. Também prestou depoimento o ex-aluno Álvaro Lins. Ambos participaram do movimento estudantil nos anos 1960 e 1970.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro afastou, nesta segunda-feira (20), um sargento da Tropa de Choque cujo nome não foi divulgado, depois da divulgação de um vídeo que flagra o momento em que ele joga spray de pimenta contra jornalistas que cobriam um protesto realizado no Catete, na zona sul, na noite de segunda-feira (19).
Projeto de decreto legislativo de Salva de Prata à Rota avança na Câmara Municipal de São Paulo e vai na contramão da busca por justiça de transição
Por Marsílea Gombata
Estudantes de universidades públicas fizeram na noite de quinta-feira (15) um protesto contra a repressão policial, especialmente a manifestações. Cerca de 100 pessoas, segundo a Polícia Militar (PM), saíram da Praça da Sé, centro da capital paulista, e foram até a Praça Roosevelt, onde os manifestantes fizeram uma assembleia para discutir a situação dos estudantes processados ou sob ameaça de sofrer ações judiciais por participar de protestos.
Outubro de 1968, uma data marcada na história do movimento estudantil brasileiro. Neste vídeo, a TV Vermelho, apresenta o encontro de gerações. Durante a realização do 11º Congresso União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP), que ocorreu entre os dias 14 e 16 de junho, a UUE-SP prestou homenagem aos mais de 700 estudantes presos pelos militares durante do 30 Congresso da União Nacional dos Estudantes.
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Maria do Rosário, disse nesta quinta-feira (27) se preocupar com a atuação da Polícia Militar (PM) nas últimas semanas, especialmente na atuação no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, que deixou dez mortos. Para ela, a polícia no Brasil tem de ser menos violenta e trabalhar de acordo com uma perspectiva de inteligência, identificando onde estão os grupos criminosos e debelando quadrilhas.
Organizações não governamentais chilenas divulgaram nesta segunda-feira (24) a criação da Comissão de Observação e Resguardo dos Direitos Humanos dos Povos Originários. Esta entidade é uma resposta para a repressão policial registrada em vários pontos do território nacional, particularmente nas regiões da Araucanía e Los Ríos (sul do país).
‘Cerca de mil estudantes com um só grito: não a repressão, não a violência e sim a verdade sobre a ditadura militar’. Essa era a atmosfera que tomou conta da Praça da Resistência, no centro de Ibiúna (a 69 km de SP), neste sábado (15), durante a 71ª Caravana da Anistia, que promoveu ato de reparação coletiva e homenagem aos mais de 700 estudantes presos, em 1968, durante o 30º Congresso da União Nacional do Estudantes (UNE).
Joanne Mota, de Ibiúna para o Portal Vermelho